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14 de novembro de 2024 – 12h43
O Bluesky, rede social do fundador do Twitter, Jack Dorsey, recebeu um milhão de novos usuários desde a semana passada.
(Crédito: Mojahid Mottakin/Shutterstock)
A criação de novas contas acontece após a eleição do próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O X voltou a ser alvo de críticas devido ao grande envolvimento de seu dono, Elon Musk, na campanha eleitoral do candidato republicano, sobretudo com o posicionamento e desdobramentos em seu perfil na plataforma.
Trump confirmou nesta semana que Musk será parte de seu governo, assumindo ao lado de Vivek Ramaswamy o inédito Departamento de Eficiência Governamental.
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Assim, o Bluesky está sendo visto como uma alternativa à rede social do bilionário e a conteúdos de desinformação e discurso de ódio. Com o movimento, sua base de usuários conta agora com mais de 15 milhões de pessoas.
Na última quarta-feira, 14, o jornal britânico The Guardian anunciou a saída da plataforma. O veículo conta com mais de 80 perfis no X e aproximadamente 27 milhões de seguidores. Em postagem com o comunicado, o The Guardian afirmou que acredita que os pontos negativos de estar presente na rede social estão se sobressaindo aos pontos positivos.
“As eleições presidenciais dos Estados Unidos serviram apenas para reforçar o que consideramos por muito tempo: que o X é uma plataforma tóxica e que seu dono, Elon Musk, tem usado sua influência para moldar discursos políticos”, disse no comunicado.
O jornal espanhol La Vanguardia seguiu o mesmo movimento.
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Bluesky e redes alternativas ao X
Desde a aquisição, ainda como Twitter, e das demais polêmicas envolvendo Musk, diversos usuários têm migrado do X para outras plataformas. Em setembro, o Bluesky atingiu a marca de 10 milhões de usuários. Isso aconteceu muito graças aos brasileiros ingressando na rede social após a suspensão do X no país.
À época, o Bluesky chegou a implementar a publicação de vídeos na timeline, funcionalidade que vinha sendo bastante pedida pelos usuários brasileiros.
Já o Threads, da Meta, por exemplo, conta com 275 milhões de usuários mensais, conforme dito pelo CEO do Instagram, Adam Mosseri, no início de novembro.
Outra rede social, a indiana Koo, chegou a fazer sucesso no Brasil. Ainda em 2022, a plataforma foi vista pelos brasileiros como uma alternativa ao uso do atual X, após alertas de que o aplicativo pudesse ser descontinuado por decisões de Elon Musk.
Apesar disso, em julho deste ano, a rede anunciou o encerramento de suas operações devido a dificuldades para ganhar novos usuários e gerar receita.
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