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Na volta para casa para curar as feridas da Taça, sofridas na Póvoa de Varzim, o Boavista viu a seca de triunfos prolongada nas mãos do Moreirense (0 a 2). No fim de tarde deste sábado, no Bessa, a «Pantera» voltou a pecar no momento de ferir, sucumbindo ao acerto dos cónegos.
Para este encontro da nona rodada da Liga, Cristiano Bacci devolveu Filipe Ferreira, Onyemaechi, Joel Silva, Seba Pérez, Ibrahima e Bozenik à titularidade.
Do outro lado, César Peixoto trocou apenas três peças, diante do triunfo sobre o U. Santarém. No gol estava Kewin Silva, enquanto Alan e Madson atuaram atrás do centroavante.
Relembre as homenagens a Abascal e Marco Paulo, assim como o filme deste duelo.
Na busca pela primeira vitória na toca das panteras desde junho de 2020 (0 a 1), o Moreirense foi o primeiro a assumir a construção adiantada, principalmente por meio de passes bombeados e lateralizados. E foi assim que, aos 16 e 18m, Madson e Schettine deram uma espiada no gol, em lances travados por César.
De dois em dois minutos, até ao momento capital
O relógio assinalava 20 minutos quando os gritos no Bessa foram arrebatados pelo acerto de Schettine. Na sequência de um lançamento à direita, o ponta de lança rececionou o esférico e à meia-volta, na entrada da grande área, aplicou um arco indefensável. Assim, entre emoção e abraços, o brasileiro, de 29 anos, estreou-se a marcar na Liga, ao oitavo jogo nesta edição da prova.
Apesar da pronta resposta assinada nas hostes boavisteiras, o segundo golo forasteiro pareceu certo aos 34 minutos. Após novo passe bombeado, Schettine fintou César e serviu Alan, estacionado no coração da área. Contudo, perante dois defesas, o médio atirou por cima, para desespero de César Peixoto.
Em um fim de primeiro tempo de parada e resposta – e sucessivos lances erráticos – Kewin impediu o gol de Bozenik, sacrificando o corpo, atingido pelo pé do atacante.
Lição de eficácia
Desde o golo de Schettine, a estratégia pareceu clara entre os cónegos: conter, sofrer e reter a posse no ataque. E assim foi no segundo tempo. Enquanto o Boavista afinava a mira, com remates e cruzamentos à mínima oportunidade, Kewin vestiu a capa de herói.
Ora pelo ar, ora fora dos postes, o guardião do Moreirense revelou-se importante no contra-ataque, encontrando Schettine como derradeiro destino, muitas vezes recuado e estacionado nos corredores, pronto a servir Benny, Alan e Ismael.
Entre trocas, faltas, cartões amarelos e desespero boavisteiro, os minutos passaram como a chuva, em silêncio, mas efetiva.
Curiosamente, quando a chuva se intensificou, o Moreirense voltou a espreitar o 0 a 2, numa espécie de complô com o destino, contra as «Panteras». De cabeça, aos 85m, Gabrielzinho – há 20 minutos em campo – cabeceou no travessão. Mas, não pararia por aí.
Ao cair do pano, aos 90+2m, quando o Boavista fez «all-in» em prol do empate, o avançado brasileiro estreou-se a marcar no campeonato. Pela esquerda, rematou de um ângulo audaz, frustrando César e conduzindo os adeptos ao expoente do desespero.
Em momentos clínicos, o Moreirense castigou o Boavista, denotando uma eficácia superlativa e uma organização defensiva notável.
Ao alcançar o segundo triunfo consecutivo – o segundo fora de casa na Liga – o Moreirense subiu ao sétimo posto, com 14 pontos, igualando Sp. Braga e Vitória de Guimarães. Do quinto ao oitavo lugar, o território é mineiro.
Na quinta-feira, às 20h45, os comandados de César Peixoto jogam em Aveiro, diante do FC Porto, pelas quartas de final da Taça da Liga. Depois, no retorno ao campeonato, visitarão Guimarães, no dia 3 de novembro (domingo, 18h).
Já o Boavista, desperdiçou nova oportunidade de escalar a tabela, permanecendo no 15º posto, com seis pontos. Dessa forma, Bacci e companhia temem a linha d’água, diante do ponto de vantagem sobre Estrela (16º) e Nacional (17º).
Na décima ronda, no próximo sábado (20h30), as «Panteras» visitarão o Gil Vicente (10.º).
Uma Figura: Schettine
Ao inaugurar o marcador, o avançado brasileiro desvendou boa parte da história deste duelo. Os cónegos souberam quando atacar, com o ponta de lança em evidência pela qualidade de construção e inteligência posicional.
Ao abrir a conta no campeonato, ele se junta aos titulares indiscutíveis de César Peixoto. Muito mais que um artilheiro.
Mais / menos: «Pantera» segue ineficaz
Assim como na recepção ao Estoril, o Boavista foi incapaz de capitalizar o domínio em vários momentos. Por isso, sucumbiram ao acerto contrário, já que as clareiras na defesa convidaram a contra-ataques simples de finalizar.
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