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Antes de novo «round» europeu, o Sporting de Braga cumpriu a tarefa e venceu o Boavista por 1-0 no Bessa.
Na estreia de Carlos Carvalhal no campeonato, os minhotos selaram o primeiro triunfo na Liga, num jogo em que foram indiscutivelmente superiores, mas onde ficou provado que ainda há muito trabalho pela frente, como o treinador já tinha avisado. A equipa continua a dar passos de bebé e é preciso acelerar o crescimento para chegar ao ponto de maturidade que permita disputar o topo da tabela.
FILME E FICHA DO JOGO
Carvalhal rodou quase meia equipa, embora três das mudanças tenham sido forçadas. João Moutinho lesionou-se na Suíça, Matheus e Niakaté também trouxeram mazelas do duelo europeu, enquanto Victor Gómez e El Ouazzani começaram no banco. Um teste para Lukas Hornicek, mas também para Robson Bambu, que fez a estreia. Joe Mendes, Roger e Roberto Fernández mereceram uma oportunidade no onze.
Do lado boavisteiro, não sendo muitas as opções, face às condicionantes mais do que conhecidas, Cristiano Bacci manteve o onze que vencera na jornada inaugural.
Momento de desorganização fatal
O Sp. Braga foi claramente dominador na primeira parte, com 75 por cento da posse de bola, algo propositado do ponto de vista dos axadrezados, que preferiram recuar linhas e sair rápido para o ataque.
Embora tentasse variar rapidamente a bola de flanco e estancasse todas as possibilidades de transições ao Boavista, o Sp. Braga teve muitas dificuldades em entrar na área adversária ou sequer somar oportunidades de golo, salvo alguns remates de meia distância.
A boa organização da equipa de Bacci foi desmontada a cinco minutos do intervalo. Vítor Carvalho investiu no passe longo para a área, Rodrigo Zalazar ganhou de cabeça e Roberto Fernández apareceu sem marcação em zona central. O espaço dado pelo eixo defensivo do Boavista foi fatal para que os minhotos ganhassem tranquilidade ainda antes do intervalo.
Outro cenário, outra história
Em desvantagem, não havia outra solução para o Boavista que não fosse subir no terreno para chegar ao empate. E isso aumentou significativamente o ritmo e, por consequência, a qualidade do jogo.
Os primeiros minutos da segunda parte foram de parada e resposta, com várias ocasiões para cada lado, sendo as melhores para o Boavista. Primeiro, Agra falhou a abordagem na área e rematou por cima e, depois, Hornicek fez a defesa da noite a cabeceamento de Bozeník.
O Sp. Braga também não se ficou – as alterações de Carvalhal ajudaram – e Zalazar (sempre ele) teve nos pés uma ocasião flagrante, só travada por Pedro Gomes em cima da linha, a 20 minutos do final.
A margem mínima no marcador nunca permitiu ao Sp. Braga descansar, assim como o Boavista, que ainda que limitado de recursos, obrigou os bracarenses a estarem alerta. Tudo poderia ter mudado a cinco minutos dos 90, quando António Nobre foi ao monitor ver um possível penálti sobre Victor Gómez. Contudo, o árbitro decidiu manter a decisão tomada no campo: simulação.
Já em tempo de compensação, um enorme susto tomou conta das hostes arsenalistas. Agra ainda tinha pulmão e colocou uma bola traiçoeira na área, mas o desvio de Bozeník esbarrou no poste e o lance foi anulado por fora de jogo.
O alívio deu lugar à confiança após o apito final, o que deverá servir de mote para encarar o jogo de quinta-feira, frente ao Rapid Viena, no play-off da Liga Europa.
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