Março 21, 2025
Calor extremo. Centenas de mortos em viagem a Meca

Calor extremo. Centenas de mortos em viagem a Meca

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Segundo as atualizações mais recentes da AFP, o número de mortos subiu para 577, mais do duplo do ano pretérito. Destes, pelo menos 323 eram cidadãos egípcios e, de consonância com as autoridades locais, morreram devido a doenças relacionadas à exposição ao calor.

“Todos morreram de doenças relacionadas com o calor”, com exceção de um peregrino que morreu depois de ter sido ferido numa debandada da poviléudisse um diplomata arábico à filial, acrescentando que o número totalidade provém da necrotério de um hospital no bairro de Al-Muaisem, em Meca.

Pelo menos 60 jordanos também morreram, mais do que o número solene de 41 mortos anunciado anteriormente por Amã. Entre as vítimas estarão também cidadãos da Turquia, Indonésia, Irão e Senegal.

As novas mortes registadas elevam o totalidade relatado até agora por vários países para 577, segundo a AFP. Já os diplomatas árabes disseram que o totalidade no necrotério de Al-Muaisem, um dos maiores de Meca, era de 550.

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Desconhece-se se as mortes aconteceram depois do início solene do Hajj, na última sexta-feira, ou se já tinham sido registados falecimentos antes, entre os peregrinos que chegaram com antecedência ao lugar. Leste ano, o Hajj atraiu tapume de 1,8 milhões de peregrinos à Arábia Saudita, sendo a maioria estrangeiros.

Mortes mais que duplicam

Debandadas, incêndios e outros acidentes têm causado centenas de mortes durante a viagem anual, nos últimos 30 anos. O número totalidade de mortos durante esta viagem muçulmana compara com pelo menos 240 no ano pretérito, embora a maioria dos países não tenha especificado o número exato de casos relacionados com as elevadas temperaturas.

A viagem anual, uma das maiores reuniões religiosas do mundo, realizou-se novamente levante ano em pleno verão numa das regiões mais quentes do mundo, com temperaturas que atingiram 51,8 graus Celsius em Meca, a cidade mais sagrada do Islão.

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Para a viagem deste ano, autoridades locais adotaram medidas para ajudar os peregrinos a suportar o calor no país desértico, incluindo a instalação de nebulizadores na extensão externa e guardas que iam borrifando chuva nos fiéis.

O Hajj é um dos cinco pilares do Islão e determina que um muçulmano faça uma viagem a Meca pelo menos uma vez na vida, caso tenha condições de fazê-lo. A viagem começa com o ritual do “tawaf”, que consiste em dar voltas na Kaaba, a estrutura cúbica preta na direção da qual todos os muçulmanos do mundo rezam, localizada no coração da Grande Mesquita.

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Depois, os fiéis seguem para Mina, um vale sitiado por montanhas rochosas a vários quilómetros de Meca, onde passam a noite em tendas climatizadas. Esta prática é uma manancial de prestígio e legitimidade para a Arábia Saudita, de quem rei leva o título de “Guardião das duas mesquitas sagradas” de Meca e Medina.

Mais de 2.700 casos de exaustão por calor foram registados no domingo, disse o Ministério da Saúde, no final da viagem. Já esta quarta-feira, as temperaturas atingiram os 51,8 graus Celsius em Meca.

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