“Todos morreram de doenças relacionadas com o calor”, com exceção de um peregrino que morreu depois de ter sido ferido numa debandada da poviléudisse um diplomata arábico à filial, acrescentando que o número totalidade provém da necrotério de um hospital no bairro de Al-Muaisem, em Meca.
Pelo menos 60 jordanos também morreram, mais do que o número solene de 41 mortos anunciado anteriormente por Amã. Entre as vítimas estarão também cidadãos da Turquia, Indonésia, Irão e Senegal.
As novas mortes registadas elevam o totalidade relatado até agora por vários países para 577, segundo a AFP. Já os diplomatas árabes disseram que o totalidade no necrotério de Al-Muaisem, um dos maiores de Meca, era de 550.
Desconhece-se se as mortes aconteceram depois do início solene do Hajj, na última sexta-feira, ou se já tinham sido registados falecimentos antes, entre os peregrinos que chegaram com antecedência ao lugar. Leste ano, o Hajj atraiu tapume de 1,8 milhões de peregrinos à Arábia Saudita, sendo a maioria estrangeiros.
Mortes mais que duplicam
Debandadas, incêndios e outros acidentes têm causado centenas de mortes durante a viagem anual, nos últimos 30 anos. O número totalidade de mortos durante esta viagem muçulmana compara com pelo menos 240 no ano pretérito, embora a maioria dos países não tenha especificado o número exato de casos relacionados com as elevadas temperaturas.
A viagem anual, uma das maiores reuniões religiosas do mundo, realizou-se novamente levante ano em pleno verão numa das regiões mais quentes do mundo, com temperaturas que atingiram 51,8 graus Celsius em Meca, a cidade mais sagrada do Islão.
Para a viagem deste ano, autoridades locais adotaram medidas para ajudar os peregrinos a suportar o calor no país desértico, incluindo a instalação de nebulizadores na extensão externa e guardas que iam borrifando chuva nos fiéis.
O Hajj é um dos cinco pilares do Islão e determina que um muçulmano faça uma viagem a Meca pelo menos uma vez na vida, caso tenha condições de fazê-lo. A viagem começa com o ritual do “tawaf”, que consiste em dar voltas na Kaaba, a estrutura cúbica preta na direção da qual todos os muçulmanos do mundo rezam, localizada no coração da Grande Mesquita.
Depois, os fiéis seguem para Mina, um vale sitiado por montanhas rochosas a vários quilómetros de Meca, onde passam a noite em tendas climatizadas. Esta prática é uma manancial de prestígio e legitimidade para a Arábia Saudita, de quem rei leva o título de “Guardião das duas mesquitas sagradas” de Meca e Medina.
Mais de 2.700 casos de exaustão por calor foram registados no domingo, disse o Ministério da Saúde, no final da viagem. Já esta quarta-feira, as temperaturas atingiram os 51,8 graus Celsius em Meca.