Não há dúvidas que Abílio Diniz foi um dos maiores responsáveis pela construção do varejo brasílio. Ao assumir o comando do Pão de Açúcarfundado por seu pai, Valentim dos Santos Diniz (1913 – 2008), tornou-se a empresa na maior rede de supermercados do país – posição hoje ocupada pelo Grupo Carrefour. Diniz faleceu no último dia 18, em consequência de uma pneumonite, e deixou um legado para o mercado e para os consumidores do Brasil.
Não unicamente comandou o Pão de Açúcar, uma vez que também foi responsável pelas grandes transformações que moldaram a empresa e o mercado varejista brasílio. Liderou a fenda de capital da organização, formou parcerias que trouxeram investimentos estrangeiros ao negócio, adquiriram e investiram em empresas. Enamorado por esportes e pelo seu tempo do coração, o São Paulo Futebol Clube, não deixou o ser humano de lado nos momentos mais desafiadores de sua trajetória.
“Eu odeio sacrifícios. Sempre digo isso”, afirmou Diniz no prólogo da reedição de seu livro “Novos Caminhos, Novas Escolhas” (Objetiva, 2016). “A vida tem de ser vivida com alegria. Com vontade, formalidade e o mínimo de disciplina, você consegue tirar do seu corpo muito mais do que imagina — e por muito mais tempo. E a cabeça, até onde ela pode ir? Não sei. Sei que existem limites, mas sabor de estar sempre próximo deles e de empurrá-los para mais longe”.
A trajetória de Abílio Diniz
Nascido em 28 de dezembro de 1936, era o primogênito de seis filhos do empreendedor Valentim. Sua trajetória no Pão de Açúcar teve início em 1959, quando trabalhou com o pai no primeiro supermercado da rede, em 1959, inaugurado na capital paulista mais de dez anos depois da fenda da Doceria Pão de Açúcar, também da família. Abílio Diniz formou-se em Governo pela Instauração Getúlio Vargas (FGV) e fez projetos nos Estados Unidos e na França, trabalhando em supermercados.
Seis anos depois, o supermercado já liderava uma vez que a maior rede varejista do Brasil. Quando Abílio retornou ao Brasil, o número de lojas já havia se multiplicado e, aliás, a empresa havia adquirido unidades da primeira rede de autosserviço no país, a SirvaSe. Durante esse período de desenvolvimento, a empresa lançou uma série de inovações no mercado brasílio. Em 1969, lançado o primeiro supermercado 24 horas do Brasil e, em 1971, criou a rede Jumbo – que mais tarde se tornaria a rede Extra –, o primeiro hipermercado do país. Anos depois, em 1995, crioulo o primeiro serviço de delivery de supermercadoscom prazo de entrega de até 24 horas.
Em 1993, o Pão de Açúcar criou o chamado ouvidoria no varejo brasílioo que mais tarde evoluiu para a Mansão do Cliente – espaço dedicada ao atendimento e solução de demandas de clientes da rede, funcionando uma vez que uma representação da voz do consumidor nas diferentes ações da empresa – em 2022.
Em 1989, Abílio Diniz foi vítima de um sequestro que ficou marcado entre o empresário brasílio. Depois de 153 horas em cativeiro, foi resgatado e libertado em pleno dia de eleições – as mesmas que elegeriam Fernando Collor uma vez que Presidente da República.
Durante a crise gerada pelo Projecto Variegado Na dez de 1990, que confiscou as poupanças dos brasileiros, o Pão de Açúcar também sofreu um grave impacto. Além da missão de mais de 20 milénio funcionários, a empresa precisou vender imóveis e fechar pontos de venda.
Foi também na dez de 1990 que entrou em um conflito familiar entre os irmãos e a mãe pelo controle do Pão de Açúcar. O pai, Valentim, distribuiu as ações no negócio entre os filhos em proporções diferentes de consonância com suas contribuições para a empresa. Abílio, que comandava a empresa, acelerou com maior participação, ou que foi contraditado pela família. Foi unicamente em 1994 que o atrito foi solucionado: três dos irmãos venderam suas frações para Abílio, Lucília, e a caçula, Lucília, ocasionalmente na empresa.
Liderança sólida
Foi com essa liderança plena que Abílio conseguiu levar suas decisões de negócios à prática. Em 1995, comandava a fenda de capital do Pão de Açúcar. Na sequência, buscou uma sociedade no estrangeiro para transferência ainda mais a empresa – ação que teve efeito em 1999, quando a rede francesa Cassino adquiriu uma participação de 25% do capital do Pão de Açúcar. Em 2005, Abílio foi além e vendeu o controle financeiro para o Casino com o objetivo de levantar mais capital para sanar dívidas do grupo, mas encontrou no comando.
Em 2009, adquiria um casas Bahia eo Ponto Indiferenteformando o grupo Via Varejo, o maior grupo de distribuição da América Latina. Já em 2011, viu uma oportunidade em um negócio com o Carrefour, um dos principais concorrentes do Pão de Açúcar e da controladora Casino. Assim, tentei romper o consonância com a francesa. Mas acabou assinando um consonância em 2013 no qual abriu a mão da sua cadeira no Recomendação de Governo do Pão de Açúcar, passando o comando tanto do grupo quanto da Via Varejo para o Cassino.
Em 2013, ocupou a cadeira de Presidente do Recomendação da BRF, além de comprar ações na empresa de proteína bicho. No entanto, depois de uma série de prejuízos e da Operação Músculos Fraca, da Polícia Federalista – que investigou a venda ilícito de carnes por segmento de frigoríficos brasileiros –, deixou a empresa em 2018.
Em outra reviravolta, a família Klein – proprietária da Casas Bahia –, argumentou que a valorização da empresa no momento da obtenção por Abílio não estava adequada. Em 2019, as ações do Grupo Pão de Açúcar na Via Varejo foram vendidas em um leilão realizado pela B3 e recomendado pela família Klein.
Negócio de família
Mesmo longe das empresas das quais contribuíram com a construção e o desenvolvimento, atuou uma vez que presidente do Recomendação de Governo da Península Participações, empresa de investimentos da família criada em 2006 pelo próprio Abílio. Foi por meio da gestora que o empresário e empreendedor passou a comprar ações do Carrefour – empresa na qual via grandes oportunidades mesmo nos tempos do GPA. A visão foi tal que Abílio se tornou um dos principais acionistas globais da varejista francesa, ocupando cadeiras nos Conselhos de Governo da operação brasileira e também da matriz.
Abílio Diniz foi pai de seis filhos: Ana Maria, Pedro Paulo, João Paulo e Adriana – de seu primeiro conúbio, com Maria Auriluce Falleiros – e Rafaela e Miguel – de seu segundo conúbio com a economista Geyze Marchesi. Seu rebento, João Paulo Diniz, faleceu em 2022 posteriormente um mal súbito, aos 58 anos de idade, uma tragédia na família que deixou um tarar profundo no pai. Além dos filhos e da esposa, deixaram netos e bisnetos.
Para seus admiradores, não restam inspirações, reflexões e aprendizados com a vida e os desafios de um dos maiores empresários do Brasil. Abílio Diniz não foi unicamente um gestor – que acertou, errou e conseguiu subir a barra do varejo brasílio – uma vez que também um empreendedor, um esportista enamorado e um varão que ajudou a pavimentar o mercado do país.


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