Março 20, 2025
Campanha da AD: momento de tensão durante exposição de Von der Leyen, uma pessoa foi detida

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A PSP informou esta sexta-feira que no protesto no Porto, durante o exposição de Ursula Von der Leyen num comício da AD, um varão, de 26 anos, foi represado e dois jovens ativistas identificados.

Segundo o porta-voz do Comando Metropolitano da PSP do Porto, procedeu-se à detenção de um varão por “crimes contra a poder”nomeadamente injúrias, resistência e filtração, e os outros dois foram identificados, um por uso de megafone, que lhe foi apreendido, e uma rapariga por ter tinta vermelha nas mãos, que mancharam o uniforme de um agente.

Um dos jovens identificados apresentava queixas num ombro pelo que foi transportado ao Hospital de Santo António.

As (duas) versões sobre o que se passou

Ó exposição da presidente da Percentagem Europeia e candidata do Partido Popular Europeu a um segundo procuração, Ursula von der Leyen, que participou num comício da AD, foi interrompido por dezenas de manifestantes de espeque aos palestinianosque pediram uma “Palestina livre” dos bombardeamentos de Israel, protesto que levou à mediação da PSP.

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Em enviado, o grupo informal de ativistas e estudantes apresentou a sua versão dos acontecimentos, que difere da apresentada pela PSPno que se refere, nomeadamente, ao número de detidos.

O protesto decorria de maneira pacífica mas, no momento em que os ativistas começaram a gritar “Von der Leyen, you can’t hide, you are funding genocide” [Von der Leyen não te podes esconder, estás a financiar um genocídio] foram “cercados de forma agressiva por apoiantes da AD, seguranças privados e pela polícia”.

“De forma aleatória e sem qualquer justificação lítico, dois ativistas foram detidos e uma outra identificada. Um dos manifestantes detidos foi, uma vez que mostram de forma inequívoca as imagens transmitidas pela notícia social, imobilizado e brutalmente agredido pela polícia. Encontra-se neste momento no hospital, em seguida a polícia lhe ter deslocado o ombro, lhano a cabeça e recusado, num primeiro momento, o entrada a tratamento médico”.

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Em declarações à Lusa, a natividade da PSP disse que perante as queixas de dor num ombro, apresentadas por um dos manifestantes, foi chamada uma ambulância.

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O grupo de ativistas considera que “perante leste cenário de evidente agravo da força por secção dos agentes, a AD foi não unicamente conluiado com estes atos, uma vez que também contribuiu para o escalar da violência contra os ativistas que protestavam contra o genocídio em curso na Palestina”.

“Enquanto ativistas e estudantes eram detidos e brutalizados pela força repressiva do Estado, a presidente da Percentagem Europeia vangloriava uma liberdade de frase negada em direto, escudando-se no caráter autocrático do estado russo: ‘Se vocês estivessem em Moscovo, estavam agora na prisão’. É quase irónico ver alguém que ignora o regime colonial de ocupação e apartheid israelita encher a boca para falar em liberdade”, escrevem.

O grupo diz ainda improbar “veementemente a violência policial exercida contra estudantes e ativistas que exigem pacificamente o término do genocídio em curso”.

“Ó espeque diplomático da União Europeia e o espeque militar de estados membros a Israel tem de parar. A cobardia do Governo português envergonha a imensa maioria da população que luta ativamente pelo galanteio das relações imediatas entre Portugal e Israel e pelo reconhecimento subitâneo do Estado da Palestina“, defendem.

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E acrescentam: “Do Porto a Gaza, a tremenda hipocrisia de quem fala em liberdade, mas procura suprimi-la com violência, não nos calará”.

Ursula von der Leyen tinha começado a discursar num comício da AD no meio do Porto e estava a elogiar o espeque do presidente do PSD, Luís Montenegro, e do cabeça de lista da AD, Sebastião Bugalho, quando tapume de 20 manifestantes interromperam as suas palavras gritando “Palestina Livre”, com as mãos pintadas de vermelho a lembrar o sangue do confronto.Von der Leyen tentou continuar o exposição, mas as atenções no comício estavam centradas nos manifestantes, que acabaram por deixar o lugar acompanhados pela polícia.

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