Março 19, 2025
Carlos Sainz vence Grande Prémio da Austrália e Ferrari iguala feito de 2022. “Recomendo a todos que tirem o apêndice”, diz espanhol – Observador

Carlos Sainz vence Grande Prémio da Austrália e Ferrari iguala feito de 2022. “Recomendo a todos que tirem o apêndice”, diz espanhol – Observador

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Primeiro, a notícia de que vai perder o lugar na Ferrari para Lewis Hamilton na temporada de 2025 (sem ter ainda uma novidade equipe para a próxima estação). Resposta? Terceiro lugar no Bahrein, juntando-se aos dois Red Bull no pódio na primeira prova do ano. Depois, a premência de ser operado ao apêndice, que o aposentou do Grande Prémio da Arábia Saudita e abriu a porta à estreia de Oliver Bearman pela formação da Ferrari. Mais um problema, mais uma solução: Carlos Sainz Jr. regressou da melhor forma Ganhou a terceira corrida na Austrália, com a Ferrari a conseguir fazer uma dobradinha porquê não acontecia há dois anos.

Sainz gastou 1.20.26,843 horas para executar as 58 voltas, batendo o companheiro de equipe, o monegasco Charles Leclerc (Ferrari), por 2,366 segundos, e o britânico Lando Norris (McLaren), por 5,904 prova numa em que o tricampeão Max Verstappen (Red Bull) desistiu à segunda volta devido a um problema no disco de travão traseiro recta do coche.

O piloto neerlandês até partiu muito e segurou a liderança mas, na segunda volta, começou a reclamar-se de problemas “estranhos” de estabilidade no monolugar, que permitiram a Carlos Sainz assumir o comando.

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As dificuldades de Verstappen ficaram evidentes à quarta volta, com fumo a trespassar da traseira do seu monolugar. Quando já se encaminhava para as caixas, o disco de travão acabou mesmo por destruir.

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Era o termo de uma série de nove vitórias consecutivas de Max Verstappen, que não conseguiu igualar o registro da modalidade (dez), que lhe pertence desde o ano pretérito.

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De lá em diante, Carlos Sainz controlou a corrida, não mais cedendo o comando, mesmo com os problemas físicos sentidos devido à operação à apêndice a que teve de se subordinar há duas semanas.

Charles Leclerc teve de parar mais cedo do que o companheiro de equipe para trocar de pneus para se tutorar do ataque dos dois McLaren que seguiam logo detrás e o supremo a que conseguiu almejar foi mesmo o segundo lugar, dando à Ferrari uma dobradinha que já não conseguiu desde o Grande Prêmio do Bahrein de 2022, na lisura da temporada.

Já Max Verstappen também não desistiu há dois anos (há 43 corridas), desde o Grande Prémio da Austrália de 2022.

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Pelo caminho ficaram, ainda, os dois Mercedes. Primeiro o de Lewis Hamilton, que partiu o motor à 17.ª volta, e, já na última volta, o de George Russell, que se desprezou, embateu no muro e obrigou a que a corrida acabasse sob coche de segurança virtual.

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Esta foi a terceira vitória de Carlos Sainz na Fórmula 1, que já não vencia desde o GP de Singapura do ano pretérito (já tinha lucro no GP da Grã-Bretanha em 2022).

“Foi uma boa corrida. Fisicamente não foi fácil, mas consegui gerenciar meu ritmo e meus pneus. É a prova de que o trabalho difícil compensa”, disse o espanhol, no final.

Sainz admitiu que neste início de temporada, em que ficou a saber que a Ferrari não lhe vai renovar o contrato no final do ano e em que teve de ser operado, “tem sido uma serra russa [de emoções]”mas, ainda assim, diz estar “muito feliz” com o triunfo. “Recomendo aos pilotos que tirem o apêndice”, brincou.

Sobre o início da corrida, diz que não se percebeu a desculpa dos problemas de Verstappen, mas lamentou o desfecho. “Foi uma pena porque acho que teríamos uma boa luta”, sublinhou.

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Tendo que parar mais cedo, as possibilidades de triunfo para Charles Leclerc ficaram desde logo comprometidos, mas a verdade é que o monegasco nunca mostrou ritmo para desafiar o companheiro de equipe.

“Devia ter feito melhor. O Carlos fez um melhor trabalho todo o termo de semana e mereceu uma vitória”, admite Leclerc, no final.

Com estes resultados, Max Verstappen mantém o comando do campeonato, com 51 pontos, agora com somente mais quatro do que Charles Leclerc, que conseguiu o ponto extra pela volta mais rápido.

É justamente esse ponto suplementar que ele vale o segundo lugar, com mais um ponto do que o mexicano Sérgio Pérez, que hoje foi somente o quinto classificado. Sainz, com 40 pontos, é o quarto.

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No Mundial de Construtores, a Red Bull lidera, com 97 pontos, mais quatro do que a Ferrari, que é segundo.

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