O caso de sarampo detetado na Madeira é de uma mulher estrangeira não vacinada, que está “sólido e fora do risco de contágio”, indicou, esta sexta-feira, a Mando de Saúde Regional.
O expedido refere que a mulher é acompanhada pela Mando de Saúde Regional, “tendo sido tomadas todas as medidas indicadas para o controlo da infeção”.
“A doente está sólido e fora do risco de contágio“, sublinha a Mando de Saúde Regional, acrescentando que, neste momento, “outros casos suspeitos não são identificados de sarampo” na Madeira.
Sobe para 12 número de casos de sarampo em Portugal desde 11 de janeiro
No expedido, a Mando de Saúde Regional relembra que a região apresenta “elevadas coberturas vacinais contra o sarampo” e exemplifica que, em 2022, a cobertura foi de 99% em crianças que completaram 2 anos.
Ainda de concórdia com a nota, a mulher a quem foi pronunciado sarampo “tem estado em circulação, com história de viagem recente à Região Autónoma dos Açores”.
O caso foi confirmado laboratorialmente em 29 de fevereiro no Instituto Pátrio de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa.
Segundo a Direção-Universal da Saúde (DGS), desde 11 de janeiro foram registados 12 casos de sarampo em Portugal.
Ao todo, desde estes dados, foram confirmados cinco casos de sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo, seis na região Setentrião e um na Região Autónoma da Madeira.
O primeiro caso confirmado foi o de um recém-nascido de 20 meses não residente em Portugal e não vacinado.
O ressurgimento do Sarampo, uma doença contagiosa de origem viral, que pode ser infalível, é atribuída pela Organização Mundial da Saúde à baixa cobertura vacinal durante a pandemia da Covid-19.
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