Cássia esperou a vida inteira para ver os Evanescence
É fã do grupo desde que era miúda, numa profundidade da sua vida em que os colegas a punham de lado até ter encontrado a sua tribo.
Quando era miúda e andava na escola, Cássia Ericeira era vista uma vez que uma pária social pelos colegas. A razão para ser ostracizada? Tinha um visual mais gótico e era fã de bandas punk e de metal.
Quando ouviu os Evanescence pela primeira vez (tinha tapume de 12 anos) sentiu que tinha encontrado uma novidade vivenda. Amy Lee, a vocalista da orquestra, rapidamente se tornou na sua maior inspiração. “Na estação eles eram mais alternativos e eu gostava disso. Eu própria já era emo. Andava sempre de All Star, roupa preta e uma maquilhagem pesada e escura”, conta à NiT.
O paixão pelo grupo foi a solução de que precisava para produzir novas amizades na escola. “As pessoas com quem eu me comecei a dar também eram fãs. O meu grupo era assim. Durante a escola sofríamos um pouco e gozavam connosco, mas encontrámo-nos e formámos amizades fortes graças a leste palato”, recorda.
Agora com 27 anos, a proveniente de Minas Gerais, no Brasil, confessa que o seu estilo foi mudando com o passar do tempo. Para o primeiro dia do Rock in Rio Lisboa, mas, decidiu voltar à puerícia e voltou a apostar nos looks mais dark. Isto porque está por cá para ver, simples, os Evanescense.
“Eles estão a voltar agora depois de muitos anos parados. Eu queria vê-los de perto e não podia perder esta oportunidade. É a primeira vez que os estou a ver e sinto que estou a realizar um sonho que no Brasil não era verosímil.”
O espetáculo que ocupará o palco mundo leste sábado, de 15 de junho, tem um duplo significado: além de finalmente poder observar ao concerto da orquestra, Cássia está a festejar exatamente um ano desde que se mudou para Portugal. “Quis fechar um ano cá no País a curtir no Rock in Rio com os Evanescense”.
É proveniente de Minas Gerais, no Brasil.
A jovem que atualmente trabalha uma vez que facilitar de cozinha veio para cá em 2023 para vir ter com a mãe que, por sua vez, tinha imigrado há tapume de cinco anos. “Eu já tinha a minha vida toda feita no Brasil, mas quis vir saber. Tirei um ana sabatino e fiquei apaixonada, mas não sei se vou voltar ou permanecer.”
Fez tapume de 350 quilómetros de autocarro para poder ver o concerto do seu grupo predilecto, visto que vive em Vila Novidade de Famalicão. O look que trouxe vai, simples, ao encontro da ocasião.
Cássia apostou num visual completamente preto que é pautado por alguns acessórios metálicos, nomeadamente os colares que traz ao pescoço ou as correntes que prendeu nos calções da Primark. Para sobreviver à noite que promete ser fria, trouxe ainda um casaco da Zara. O resto do look é da Temu. “A encomenda chegou mesmo ontem e decidi que era um sinal.”