Setembro 19, 2024
Catarina Furtado (parte 1): “Tenho autoridade para dizer que a Humanidade ainda presta. O lado bom pode adormecer o monstro que nós temos”
 #ÚltimasNotícias #Portugal

Catarina Furtado (parte 1): “Tenho autoridade para dizer que a Humanidade ainda presta. O lado bom pode adormecer o monstro que nós temos” #ÚltimasNotícias #Portugal

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É uma das mulheres mais interessantes da televisão portuguesa. E cedo provou ter muitos mais predicados além da evidente beleza e excelência na comunicação: a empatia, a inteligência, o profissionalismo à prova de bala, o bom gosto, o sentido de missão por causas humanitárias, e as linhas vermelhas que cedo estabeleceu para si e para o seu trabalho de apresentadora, e que fizeram dela uma das melhores de sempre na caixinha mágica. Indo além do óbvio e da espuma dos dias.

Porque a boa televisão não se faz só com caras bonitas e domínio da técnica.

José Fernandes

Catarina terá tido muitas batalhas solitárias na sombra. Como a ida para Londres para estudar interpretação e ganhar distância daquilo que queriam fazer de si na época em que era “a namoradinha de Portugal”.

Ou as tantas viagens e missões enquanto Embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a população (FNUAP), para angariar verbas e colocar na agenda a ajuda humanitária a mulheres e jovens de países mais pobres, e discutir assuntos como a igualdade de oportunidades e de género, as questões da não discriminação e não violência, a inclusão social, a saúde sexual e reprodutiva, a saúde materna, as práticas contra a saúde das raparigas e mulheres, os casamentos infantis e forçados, a mutilação genital feminina, e por aí fora.

José Fernandes

Com essas idas a terreno desenvolveu o projeto “Príncipes do Nada”, na RTP, uma série documental que teve cinco temporadas, que é um verdadeiro serviço público, a dar conta do trabalho fora de série de várias ONG pelo mundo. A última passada em campos de refugiados que são o inferno na terra de quem fugiu para escapar à morte.

Ou o mais recente “É Urgente o Amor”, que celebra as várias formas de amor, sem nunca cair na facilidade de escarafunchar nas dores e intimidades das pessoas.

José Fernandes

Além de tudo isto Catarina ergueu em 2012 a associação “Corações com Coroa”, que trabalha com raparigas e mulheres em projectos de apoio e empoderamento feminino. E em 2019 escreveu o livro Adolescer é Fácil #só que não, com dicas e conselhos para os adolescentes.

É de admirar a sua capacidade de colocar os seus privilégios ao serviço dos outros e das outras. Sabendo que é aí que reside a felicidade, e não na procura de ter mais.

José Fernandes

Qual o balanço deste seu caminho até aqui? Num momento onde o ódio ressurge com novo fôlego no mundo, nas redes sociais e na assembleia, qual o lugar da empatia e do amor para travar este ciclo? Estas perguntas são-lhe perguntadas logo no arranque deste podcast.

José Fernandes

E nesta primeira parte da conversa Catarina afirma que a idade trouxe-lhe alguns medos, mas outras tantas coisas boas, como mais liberdade, confiança e tranquilidade para Catarina se afirmar enquanto mulher, sobre os seus desejos, angústias e contradições. Sobre o que foi menos bom ou abusivo no passado, e sobre a importância de assumirmos as falhas, os novos ciclos e recomeços. Que por vezes nos sacodem e tiram o chão, mas que também nos dão novas oportunidades para sentirmos tesão pela vida e pelos outros.

Matilde Fieschi

A Beleza das Pequenas Coisas

Como sabem, o genérico é assinado por Márcia e conta com a colaboração de Tomara. Os retratos são da autoria de José Fernandes. E a sonoplastia deste podcast é de João Luís Amorim.

A segunda parte deste episódio será lançada na manhã deste sábado. Boas escutas!

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