Europeias 2024
Depois de uma semana de campanha a criticar a direita, a cabeça de lista do Conjunto de Esquerda, Catarina Martins, respondeu hoje à esquerda e também não poupou nas criticas. O Partido Comunista e o Partido Socialista foram os principais alvos da bloquista.
Esta segunda-feira, todos os caminhos foram dar à Feira do Livro de Lisboa. A cabeça de lista do Conjunto de Esquerda, Catarina Martins, aproveitou para lançar farpas à esquerda, depois de ter devotado a primeira semana de campanha a criticar a direita.
O primeiro partido a receber os ataques de Catarina Martins foi o Partido Comunista. A bloquista acusou o PCP de assumir uma posição de que a nível europeu não se pode fazer zero, quando o tema são as questões do trabalho.
“Nas questões do trabalho temos tido mais convergências do que divergências. É patente que o PCP tem muito a posição de que a nível europeu não se pode fazer zero. Nós achamos que tem sido provável a nível europeu ter conquistas”, afirmou.
Depois, a cabeça de lista do Conjunto de Esquerda começou por acusar o Partido Socialista de ter tomado as mesmas decisões que a direita. Voltou detrás no que disse e acrescentou que a eurodeputada socialista, Margarida Marques, terá mesmo sido a autora do contrato estabelecido com a direita e os liberais.
A bloquista foi questionada sobre as críticas de Margarida Marquesque no domingo, em Viseu, acusou Catarina Martins de “branquear um Governo de direita”.
“Quando ouvimos Catarina Martins proferir que com estas regras, com leste Pacto de Segurança e prolongamento o Governo não pode produzir creches, recrutar enfermeiros, recrutar médicos, não é verdade. O que Catarina Martins está a fazer é branqueamento de um Governo da direita”, acusou.
Hoje, Catarina Martins aconselhou Margarida Marques a repensar “a confederação” com direita e liberais no Parlamento Europeu sobre estas regras e salientou que alguns eurodeputados da família política europeia socialista “recusaram votar o que Margarida Marques negociou”.
“Julgo que Margarida Marques devia pensar um bocadinho se fez sentido esta confederação vasta com a direita e liberais. Eu diria que não, e estou, estarei aliás, com os tantos deputados socialistas europeus que se recusaram a votar aquela proposta por saberem que ela era má”, defendeu.
Com Lusa