Maio 9, 2025
CDU considera que faltou “forças nas pernas” ao BE para proteger trabalhadores em Estrasburgo

CDU considera que faltou “forças nas pernas” ao BE para proteger trabalhadores em Estrasburgo

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Num exposição num almoço com membros de organizações representativas dos trabalhadores (ORT), na Baixa da Banheira, no região de Setúbal, João Oliveira defendeu que a CDU é a única força que concorre às eleições europeias que defende a valorização do trabalho e dos trabalhadores.


“Os trabalhadores e os seus direitos, na candidatura da CDU, não são verbo de encher nem flor na lapela para enfeitar em dia de sarau. Os trabalhadores e os seus direitos são verdadeiramente um aspeto mediano das nossas preocupações”, afirmou.

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João Oliveira acusou PS, PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal de serem os “partidos do consenso neoliberal”, e criticou os “mitos e falsidades” que utilizam para recusar o aumento dos salários, designadamente no que se refere à teoria de que é preciso possuir um aumento da produtividade.


“Não tentem enganar quem não se deixa enganar por essas patranhas velhas com que tentam justificar a política de favorecimento dos grandes interesses económicos e financeiros contra os interesses de quem trabalha”, disse.

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O cabeça de lista defendeu que, na União Europeia (UE), se está tentar liquidar “os direitos laborais e sociais conquistados ao longo de séculos pelos povos da Europa”, disfarçando essa liquidação através de mecanismos uma vez que o Pilar Europeu dos Direitos Sociais ou a diretiva dos salários mínimos.


Neste ponto, o candidato criticou o BE, sem nunca o nomear diretamente, aludindo ao facto de os seus dois eurodeputados terem votado favoravelmente essa diretiva relativa aos salários mínimos, em setembro de 2022.

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“Sublinho: votos contra, dos deputados portugueses no Parlamento Europeu, exclusivamente dos eleitos pela CDU porque, também na hora em que é mais apertada a curva, e em que é preciso ter a noção mais clara de onde é que fica a resguardo dos direitos dos trabalhadores, onde é que vai a lengalenga do ataque a esses direitos, também há quem lhes falte a força nas pernas e se vá deixando permanecer pelo caminho”, acusou.


O candidato salientou que, na votação dessa diretiva, houve quem, “à direita e à esquerda, ficasse pelo caminho” e a aprovasse, ironizando que “é tão boa, tão boa para os trabalhadores portugueses, que as confederações patronais vieram logo aplaudi-la”.

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“Se ela fosse efetivamente boa para os trabalhadores, as confederações patronais não tinham tomado a posição que tomaram: aquela diretiva é um instrumento de nivelamento por grave dos salários mínimos, que não serve aos trabalhadores da Europa nem de Portugal, onde o salário mínimo está muito aquém do que é preciso”, disse.


Neste comício, a CDU anunciou que 2.031 membros de ORT manifestaram o seu base à coligação nestas europeias, o que João Oliveira elogiou, considerando que “é um motivo de orgulho” e a sentença da crédito que os trabalhadores têm na coligação.

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Antes da mediação de João Oliveira, o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, também tomou a termo para recorrer ao voto da CDU, para criticar o “rumo de desinvestimento e desmantelamento do tecido produtivo” pátrio que considerou ser imposto UE e a sua “política de desvalorização dos trabalhadores”.


“Oriente projeto da CDU é dissemelhante dos outros, porque não podemos estar com um pé do lado do capital e com o outro do lado de quem trabalha. (…) É por isso que homens e mulheres, representantes dos trabalhadores, estamos cá hoje a dar o base à CDU”, disse.

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Oriente comício contou, no início, com um pequeno concerto de Luísa Basto, cantora que interpretou a célebre música “Avante”, e que disse a João Oliveira que foi votar previamente.


“Dois pelo menos já lá estão, e espero que estejam lá muitos mais”, disse, apelando ao voto na CDU porque “isto não pode continuar assim”.

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