Por Luana Neves
“Queremos autonomia, justiça e liberdade para todos”, foi o que Chappell Roan (@chappellroan), vestida de Estátua da Liberdade, declarou em resposta a um invitação da Lar Branca que pedia que a artista se apresentasse em um evento em comemoração ao mês do orgulho LGBTQIAP+. “Quando vocês nos derem isso, eu irei”, completou.
chappell roan não somente falando, mas também se emocionando ao falar sobre todas as pessoas oprimidas em terras ocupadas, oh, deixe-me parar imediatamente pic.twitter.com/EgfLXkB2tI
– ave (@grandykerenee) 10 de junho de 2024
Kayleigh Rose Amstutz, conhecida pelo nome artístico Chappell Roan, é uma cantora e compositora americana de 26 anos, que vem conquistando uma legião de fãs desde o início de sua curso. Tendo feito sua estreia em 2017, lançado vários singles e um álbum até portanto, Chappell Roan atingiu um novo patamar em 2024, quando começou a penetrar os shows da turnê de Olivia Rodrigo. Desde portanto, a cantora coleciona virais com suas músicas, que retratam, em sua grande maioria, experiências sáficas.
“Good Luck, Babe” estourou no TikTok e conta com quase 200 milhões de reproduções só no Spotify. “HOT TO GO” e “Red Wine Supernova”, de seu álbum de estreia, também dispararam nas paradas musicais e plataformas de vídeos.
O álbum “The Rise and Fall of a Midwest Princess”, de 2023, teve uma boa recepção da sátira e do público, principalmente da comunidade LGBTQIAPN+. Nas letras, Chappell fala claramente de suas experiências pessoais, inclusive relações amorosas com outras mulheres. Ou por outra, sua estética é muito influenciada pela arte Drag. Em entrevista para a Billboard Brasil, a artista revelou ser fã de Pabllo Vittar e ter vontade de visitar o Brasil.
“E eu senhoril a Pabllo Vittar. Ela foi a primeira que encontrei [na música brasileira]. Eu a sigo [nas redes sociais] há muitos e muitos anos. Eu não sei politicamente porquê é a vibe queer no Brasil e eu adoraria saber mais, mas eu senhoril porquê tudo parece ser queer lá”.
Por pertencer e exaltar a cultura LGBTQIAPN+, Roan foi abraçada pela comunidade queer, mas sua figura vai além da representatividade. O posicionamento sobre questões sociais e de direitos humanos foi um pouco que atraiu muitos admiradores. A cantora ainda defende que se manifestar em prol de pautas sociais é um responsabilidade porquê artista.
“Se eu quero concordar as pessoas trans e as pessoas oprimidas, eu tenho que fazer com o melhor das minhas habilidades. E eu acho que ações falam mais sobranceiro do que palavras. Eu quero falar sobre o que eu realmente acredito. Se você é um artista e não está retribuindo à comunidade que está dando tudo para você… Tipo, o que você está fazendo? Isso é muito estranho”, explica.
Sem dúvidas, Chappell Roan é, além de uma estrela em subida, uma ótima influência para a geração Z, que a maioria de seu público.
Com informações de Billboard Brasil.