Setembro 29, 2024
Chega quer invocar António Costa ao Parlamento por desculpa de destituição da ex-CEO da TAP

Chega quer invocar António Costa ao Parlamento por desculpa de destituição da ex-CEO da TAP

País

André Ventura vai pedir a audiência urgente do ex-primeiro-ministro. Se o requerimento for rejeitado, adianta que “recorrerá ao recta potestativo”, ou seja, com caráter obrigatório.

Chega quer chamar António Costa ao Parlamento por causa de demissão da ex-CEO da TAP

Pedro Nunes

O proclamação foi feito pelo líder do partido, André Ventura, numa enunciação aos jornalistas no Parlamento, referindo que o requerimento já foi entregue na percentagem de Economia, Obras Públicas e Habitação.

“Explicar qual foi o seu papel neste despedimento, quais foram os reais motivos e interesses por detrás deste despedimento e se é verdade, conforme as conversas indiciam e as escutas hoje reveladas demonstram, que houve motivações absolutamente políticas de operação e tática eleitoral na forma uma vez que foi despedida a antiga CEO da TAP”, refere André Ventura sobre os motivos que o levam a querer “invocar com urgência” António Costa ao Parlamento.

O presidente do Chega indicou também que quer confrontar o ex-chefe de Governo “com o que disse na profundidade, enquanto primeiro-ministro, e que não bate manifesto com estas declarações” e considerou que o Parlamento “vai ter que esclarecer muito muito qual foi o proporção de implicação e envolvimento de António Costa no despedimento da antiga CEO da TAPporque é que Fernando Medina e João Galamba mentiram quando falaram ao país sobre o despedimento da antiga CEO e por que houve mentiras, puníveis criminalmente, na antiga percentagem de interrogatório à TAP“.

Caso o requerimento seja rejeitado, o Chega “recorrerá ao seu recta potestativo”ou seja, com caráter obrigatório, adiantou.

André Ventura disse que o partido vai pedir também o levantamento de “declarações feitas na percentagem de interrogatório da TAP, para enviar para o Ministério Público tudo o que configurar o violação de falsas declarações e de mentiras ditas ao Parlamentoquer pelo Partido Socialista, quer por antigos membros da TAP, quer principalmente por antigos membros do Governo”.

As escutas da Operação Influencer

O líder do Chega afirmou que “os elementos de conversação que ficaram disponíveis mostram uma coisa para lá de toda a evidência, que o despedimento da antiga CEO da TAP teve motivações políticas e não, ao contrário do que disseram os portanto membros do Governo Fernando Medina e João Galamba, motivações técnicas sustentadas nos relatórios e sobretudo sustentada na auditoria”.

“Isto significa que o Governo mentiu aos portugueses, significa que o portanto primeiro-ministro mentiu aos portugueses e que o que fez foi produzir um artifício que levasse a um despedimento rápido da antiga CEO da TAP para se livrar daquilo que ele chamou o inferno político de portanto”, acusou.

O presidente do Chega alertou ainda para consequências que poderão “vir a tarar sobre o Estado português e sobre todos os contribuintes”, nomeadamente o “pagamento de uma indemnização que a antiga CEO reclamae considerou que as comunicações divulgadas entre os membros do macróbio governo serão “uma ajuda extra” nesse processo.

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