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Os atuais proprietários do Chimarrão dizem ter sido vítimas de “atos abusivos e de delapidação do património familiar” e revelam que foram os próprios a denunciar o esquema às autoridades.

Reprodução/Facebook Chimarrão
O grupo Chimarrão esclareceu esta quarta-feira que os restaurantes, os seus proprietários, gestores e trabalhadores não estão a ser claro de “quaisquer processos ou buscas” e que a operação da PJ foi desencadeada por uma denúncia feita pelos proprietários.
“A operação levada a cabo pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária foi destinada a apurar factos cometidos por terceiros que se aproveitaram da fragilidade física e psíquica do anterior proprietário, já falecido, e da sua mulher doente, incapacitada e diagnosticada com Alzheimer desde 2014”, lê-se no expedido divulgado pelo grupo.
Em razão estão eventuais crimes de entrada ilegítimo, sabotagem informática, trampolinice informática, falsificação de documentos e branqueamento de capitais relacionados com a faturação do Chimarrão.
De contrato com o expedido da PJ, os suspeitos “aproveitaram-se da situação de vulnerabilidade das vítimas, assumindo paulatinamente o controlo das empresas”. E, por esse meio, terão conseguido controlar todo o sistema informático relacionado com a faturação e realizar várias transferências para a sua esfera pessoal.
A gerência do Chimarrão esclarece ainda que os atuais proprietários do grupo, filhos e netos do anterior possuidor, são “vítimas dos atos abusivos e de delapidação do património familiarcuja extensão ainda está por apurar”.
Acrescentam que os estabelecimentos continuam a funcionar normalmente e pedem compreensão aos clientes.