Uma potente chuva atingiu a capital portuguesa, Lisboa, e outras cidades na tarde desta quarta-feira, deixando pessoas sem luz e gerando mais de 160 ocorrências, a maioria por inundações e quedas de árvores. As inundações ocorreram “sobretudo em estradas e em habitações”, o que fez com que foram empenhadas nestas ocorrências os militares dos onze quartéis dos bombeiros da região e mais de 40 viaturas.
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“Das 160 ocorrências, 136 foram registadas entre as 12h e as 16h20, devido à queda de chuva intensa que se obtém durante a hora do almoço”, disse Nuno Marques, solene de serviço do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, à sucursal Lusa.
Segundo o meato da TV RTP, quatro carros ficaram danificados em seguida a queda da chaminé de um prédio em Alcântara. Bombeiros seguem no lugar para evitar que a estrutura desabe e cause ainda mais danos.
Na segunda-feira, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IMPA) alertou para a possibilidade de vento, por vezes potente, nas terras altas e no litoral oeste, com rajadas que chegam a 80 km/h. A previsão apontava para a possibilidade de chuva de saraiva “acompanhada de trovoada e passagem marítima potente, com ondas de noroeste na costa ocidental, atingindo seis a sete metros a setentrião do Cabo Carvoeiro”, podendo, no entanto, chegar a até 12 metros.
Segundo o Quotidiano de Notícias, o “mau tempo, com chuva e vento muito potente, provocou variações nas linhas de média e baixa tensão”. As fortes chuvas, porém, “não resultarão vítimas nem desalojados”, afirmou à sucursal Lusa José Rodrigues, solene de operações da Domínio Vernáculo de Emergência e Proteção Social (ANEPC).
Foram registadas, sobretudo, “quedas de árvores, inundações e quedas de estruturas”, para as quais foram empenhados 957 operacionais, apoiados por 354 meios terrestres, segundo o Quotidiano de Notícias.
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