Eleições Legislativas
O explicação da CNE surge depois das declarações de André Ventura, que replica uma tática de hostilizar o processo eleitoral, utilizada por outros líderes políticos populistas, porquê Trump ou Bolsonaro.
ANDRÉ KOSTERS
A Percentagem Vernáculo de Eleições (CNE) informou levante domingo que não há registo de queixas sobre qualquer tentativa de “desvirtuar o resultado” das eleições, depois de André Ventura ter levantado suspeitas disso mesmo no sábado.
Contactado pela Lusa, o porta-voz da CNE, Fernando Anastácio, escusou-se a comentar as declarações de André Ventura, mas esclareceu que não existe qualquer investigação ou questionário sobre essa material.
“Não tenho nota de qualquer reclamação entregue” e “esse objecto não foi estimado” pela CNE, afirmou aquele responsável.
Na noite de sábado, o presidente do Chega alegou estar em curso uma tentativa de “desvirtuar o resultado” das eleições, que passa por “anular os votos” do seu partido.
Já levante domingo, à chegada do jantar-comício em Leiria, Ventura voltou a falar no objectomostrando uma publicação na rede social X (velho Twitter) que o partido considera ser prova de que houve fraude eleitoral.
“Mesas de voto cá vamos nós. Votos do Chega e AD serão considerados nulos”, ou seja, no tweet que Ventura disse ser de um membro do Conjunto de Esquerda de uma mesa de Aveiro, entretanto desvanecido.
“Tivemos relatos perigosos. A CNE tem de investigar.”
Questionado pelos jornalistas, André Ventura diz que não precisa de apresentar uma queixa formal porque a CNE tem competências públicas.
Conjunto condena “piada de mau palato”
À SIC, o Conjunto de Esquerda afirmou que o processo eleitoral não é conciliável com uma “piada de mau palato” e informou que, logo que o partido tomou conhecimento da publicação nas redes sociais, solicitou que a mesma fosse apagada “e que o responsável pedisse dispensa da sua função na mesa de voto”.
“Assim foi feito”, garantiu o partido à SIC.
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