Personalidades e/ou entidades que evidenciem uma reiterada conduta baseada na resguardo dos valores éticos no desporto, é isso que o Prémio Moral no Desporto da CNID – Clube Pátrio de Prelo
Desportiva/Associação dos Jornalistas de Desporto distingue anualmente e a reportagem «Rugby em Coimbra: o paixão à camisola da família Académica» mereceu o segundo prémio na categoria de Prelo Regional. O trabalho é o primeiro de dois sobre a mesma modalidade desportiva e é da autoria de Vilma Reiscom Filipa Queiroz.
«Para agradecer leste prémio, em nome da revista Coimbra Coolectivavou usar uma frase que ouvi de um entrevistado: as crianças e jovens de hoje estão a ser criados para furar uma empresa aos 23 anos e lucrar centena milénio euros no primeiro mês, e isso as tem distante da prática desportiva. Dizem que o desporto tira o tempo de outras aprendizagens… A verdade é que o desporto só acrescenta uma formação que mais ninguém consegue dar», disse Vilma no oração de reconhecimento, na Gala do CNID no Solar do Vinho do Dão, em Viseu, Cidade Europeia do Desporto, dia 20 de maio.
O 3º Prémio também veio para Coimbra, para o colega Emanuel Pereira, do jornal As Beiraspelo trabalho «Nesta liga todos vencem». Venceu também com «Nesta liga todos vencem» de Carlos Pinto, publicado no jornal «Correio do Alentejo». O primeiro lugar na categoria de Prelo Regional, no valor de 750€, foi para o cláusula de opinião «Falta de valores no desporto de formação» de Vítor Santos, emissário do Projecto Pátrio de Moral no Desporto. Segundo o coordenar do PNED, José Carlos Pinto, «os embaixadores não são dirigentes nem pertencem à estrutura do PNED, são figuras que são convidadas a promover a moral desportiva» e «uma das possíveis ações dos embaixadores pode ser esta de ortografar em jornais».
O termo da revista Humanista, dedicada aos direitos humanos e da responsabilidade da Amnistia Internacional, marcou outros dois discursos da premiação. Receberam-nos Sara Dias Oliveira e Maria João Gala, pela reportagem «O silêncio também é racismo», e Simão Freitas, Tomás Guerreiro e Paulo Pimenta por «Traficantes de sonhos», ambas publicadas na publicação lançada há um ano e meio. Chamado a palco, o diretor Victor Hugo Carmo lamentou que a edição de junho seja a sexta e última.

Também foram distinguidos trabalhos publicados no Jogo, Rádio Renascença, Sport Magazine e Quotidiano de Notícias nesta que foi a 12ª edição dos prémios atribuídos pelo Projecto Pátrio de Moral no Desporto, iniciativa governamental implementada pelo IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., com a colaboração do CNID.
