Os pacotes de açúcar dão o mote ao encontro, mas há colecionadores de “tudo e mais algumas coisa”. Desde “pins”, moedas, selos, chapas de rolhas de champanhe, postais, baralhos de cartas, esferográficas, mochos… Objetos pequenos que se juntam, contam histórias e alimentam amizades.
São mais de uma centena de expositores, vindos dos quatro cantos do país, que hoje estão reunidos no Mercado Municipal de Miranda do Corvo.
“Colecionar é Cultura… É manter a História Viva”, refere o edital disposto muito no meio do Mercado pela organização, da responsabilidade da Junta de Freguesia, com o esteio do Município de Miranda do Corvo. Mas colecionar é, também, «produzir e solidar amizades».
É isso mesmo que diz António Guerreiro, de Odemira, jubilado, que começou por colecionar selos, aos 12 anos, e há 28 dedicou-se aos pacotes de açúcar. Terá «milhões» e trouxe a Miranda do Corvo um número significativo, só para trocar. A esposa, Leonilde, também veio. Chegaram ontem e só regressam amanhã. A viagem, é, afirma, uma oportunidade para saber o território. E também para «colecionar amizades».
Também para ver os amigos, vinda de Lisboa, Filomena Vilela coleciona «desde sempre» pacotes de açúcar, carteiras de fósforos, selos, cartões magnéticos… «Tudo e mais alguma coisa», diz. «Porque palato», justifica. E tanto gosta que passou o “bichinho” à filha, que coleciona miniaturas de frascos de perfume.
Conversas, sorrisos e trocas alimenta leste encontro, que se prolonga até às 17h30. A organização criou uma coleção de 10 pacotes de açúcar que distribui aos expositores presentes. O evento tem uma vertente solidária, com a receita das inscrições a volver em prol do Clube Náutico de Miranda do Corvo.
