Setembro 28, 2024
Colômbia tenta emendar resguardo para evitar surpresas na Despensa América

Colômbia tenta emendar resguardo para evitar surpresas na Despensa América

O gol do Paraguai nos acréscimos em uma partida em que a Colômbia dominava veio posteriormente erros na saída de esfera da resguardo, com uma irregularidade de informação entre zagueiros e laterais. Os colombianos sabem disso e vão emendar em seu caminho para tentar ocupar a segunda Despensa América de sua história.

“Perdemos bolas na saída (…) Acho que a dificuldade que tivemos foi quando, na saída ou em triangulações curtas, perdíamos a esfera e eles saíam com lançamentos longos, cortavam linhas e às vezes dificultavam pelas costas dos laterais avançados da Colômbia”, explicou o técnico Néstor Lorenzo.

No primeiro tempo, o prateado teve que mudar o miolo da zaga posteriormente uma lesão de Jhon Lucumí, optando por Jerry Mina, em parceria com Davinson Sánchez.

A chegada do ataque paraguaio encontrou a segunda trave de Camilo Vargas desprotegido. Mina derrubou Ramón Sosa, que já estava marcado por Daniel Muñoz. Do outro lado, Johan Mojica ainda não havia retornado do ataque. Sosa cruzou exatamente para aquele espaço sem resguardo. Sánchez pulou, mas não conseguiu entender. O perigoso paraguaio Julio Enciso recebeu e tocou para a direita.

Porém, Lorenzo acredita que Mojica e Mina fizeram um bom jogo.

“Às vezes a esfera desacelerava demais e isso não nos favoreceu. Quando há pouco espaço e a pressão é muito feita porquê fez o Paraguai, a precisão em velocidade é fundamental para trespassar da pressão e nos faltou um pouco disso”, argumentou. “O passe tem que ser mais firme e às vezes é preciso quebrar a traço, para frente”, acrescentou.

Lorenzo justificou segmento desses problemas apontando o estado do campo do NRG Stadium, em Houston, no Texas, que em alguns momentos não permitia que a esfera quicasse. Reclamações semelhantes foram ouvidas de outros jogadores e treinadores em diferentes estádios que sediarão esta Despensa América.

Pés no solo

Apesar do pormenor, a vitória por 2 a 1 sobre o Paraguai, em duelo do Grupo D, faz com que a torcida continue a colocá-los porquê favoritos à conquista do troféu neste torneio realizado nos Estados Unidos. Mais uma vez, Lorenzo coloca os pés no solo.

“Tentamos não fazer disso uma mochila nem um fardo, simplesmente o que dizemos aos rapazes é que devemos estar fazendo um tanto muito e continuar no mesmo caminho, que é um orgulho ser indicado porquê candidato, mas não achamos zero, acreditamos no próximo jogo, zero mais. Essa é a melhor maneira de mourejar com isso”, disse ele.

O próximo duelo será na sexta-feira, no State Farm Stadium, em Glendale, no Arizona, contra a aguerrida Costa Rica, que fechou o gol contra o Brasil.

James e Lucho

No ataque, por enquanto Lorenzo parece ter tudo mais evidente. Conta com James Rodríguez que se transforma quando joga pela sua seleção e que foi vital para a vitória. Ele confia que seus atacantes, que ainda não marcaram, desencantem.

A primeira assistência de James foi pela esquerda, para o gol de cabeça de Muñoz. Depois, para Jefferson Lerma, o interceptação com esfera paragem veio da direita.

“O James está sempre prudente para chegar. Além de ter força para fazer o trajectória, ele lê muito o jogo. Às vezes dizíamos para ele não ir tão longe, porque também precisávamos ter a esfera um pouco mais detrás, para ter a posse”, explicou.

“Quanto ao gol do Lerma. O James tem uma luva no pé, ele coloca a esfera muito muito. Se treinam lances de esfera paragem, pode dar perceptível ou não. Eles marcavam na zona e o lema era passar na frente do varão da zona. Lerma pula muito muito”, considerou Lorenzo.

Em relação a Luis Díaz, estrela do Liverpool, o técnico pediu paciência.

“Lucho é um jogador dos quais ideal é enfrentar o competidor no mano a mano. Ele fez jogadas muito bonitas, mas não conseguiu finalizá-las. Graças a Deus vencemos e quando o gol trespassar vai ser o gol da vitória, com certeza”, considerou.

“Eles (seus jogadores) estão muito, os meninos estão concentrados. Têm uma humildade impressionante, sabem que vamos jogo a jogo e que temos que trabalhar em cada jogo”, considerou.

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