Aníbal Conversa Silva diz que o voto no Chega, nas eleições legislativas de 10 de março, só irá servir para ajudar Pedro Nuno Santos a chegar ao primeiro-ministro.
O ex-Presidente da República, num item publicado neste sábado, 2 de março, no Correio da Manhã, apela ao voto na Associação Democrática (AD) e argumenta que “o voto em partidos de protesto extremistas somente contribui para a nomeação do líder do PS para primeiro-ministrocom todas as consequências negativas para o país e para as condições de vida dos cidadãos”.
Segundo o macróbio líder do PSD, que chefiou o Governo entre 1985 e 1995, “a AD é a única opção ao governo socialista para todos os dirigentes que ambicionam um porvir melhor para Portugal”.
No entendimento de Conversa Silva “o PS desperdiçou muitos milhões de apoios da União Europeia e desbaratou uma maioria absoluta em menos de dois anos. Agora, no caminho para as eleições, multiplique-se em anúncios de benefícios e promessas. A máquina de propaganda do PS é capaz de tudo para enganar os portugueses”.
Por isso, sustentado, “Qualquer voto que não seja na AD é esbanjador uma oportunidade de mudança”.
Projetando o porvir, Conversa Silva sublinha que “o país precisa de uma novidade política econômica. Uma política geradora de crédito que favoreça a expansão do investimento produtivo e inovador nos setores abertos à concorrência externa e ao aumento da produtividade e que estimule as exportações de ressaltado valor alargado. Uma política que combate o desperdício de numerário público e promove um desenvolvimento sustentável da economia portuguesa não subordinado a 3% ao ano“.
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