Cunhada de JFK e matriarca da dinastia morre aos 96 anos, nos EUA #ÚltimasNotícias #Portugal

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Um dos 34 netos da matriarca, Joe Kennedy III confirmou o falecimento da avó pelas redes sociais. O ex-parlamentar disse que Ethel não resistiu a complicações decorrentes do derrame. Ethel deixa nove filhos e 24 bisnetos.

“Ela era uma católica devota e uma comungante diária, e estamos consolados em saber que ela está reunida com o amor de sua vida, nosso pai, Robert F. Kennedy; seus filhos David e Michael; sua nora Mary; seus netos Maeve e Saoirse; e seus bisnetos Gideon e Josie”, escreveu Joe III.

A morte da matriarca ocorre pouco mais de seis semanas depois que seu terceiro filho, Robert F. Kennedy Jr., encerrou sua campanha presidencial como um independente e declarou apoio ao ex-presidente Donald Trump na corrida à Casa Branca.

A decisão de Robert de apoiar o candidato republicano e sua escolha anterior de desafiar os rivais democratas causaram uma ruptura na família, obrigando alguns de seus muitos irmãos, primos, sobrinhas e sobrinhos — herdeiros de uma linhagem fortemente democrata — a se manifestarem contra o parente.

O New York Times escreveu que “a paixão de Ethel Kennedy pela política era tão intensa que muitas vezes diziam que ela era ‘mais Kennedy do que os Kennedys'”. O jornal destacou o papel ativo da matriarca nas campanhas políticas do clã.

A americana nunca se casou novamente depois do assassinato de seu marido, o então senador Robert F. Kennedy, em 1968, e se dedicou a trabalhar em nome das causas que ele havia defendido. Sua demonstração resiliência após o crime lembrou o rosto igualmente corajoso mostrado, cinco anos antes, por sua cunhada Jacqueline Kennedy, quando o então presidente John F. Kennedy foi morto.

Robert Kennedy foi assassinado no Ambassador Hotel, em Los Angeles, enquanto concorria à Casa Branca pela chapa democrata. Ethel estava grávida do filho mais novo, que nunca conheceu o pai.