“O que é desejável agora é reduzirmos para as 35 horas. Depois, logo vemos se faz sentido continuar para a semana de quatro dias, mas isso não pode implicar trabalhar mais duas horas por dia. A perspetiva tem sempre de ser reduzir a jornada diária”, defende.
Esta não seria a última vez que o veríamos, mas, por agora, não há tempo a perder. Os sindicatos dos professores, industriais, trabalhadores do negócio, todos começam a ver a Manadeira Luminosa ao fundo. De frente para o palco da CGTP, e numa das muitas rulotes a vender bifanas, a reportagem da Renascença cruza-se com Ricardo Simões.
Sindicalizado, celebra o Dia do Trabalhador há várias décadas, mas oriente ano Ricardo destaca um tema dissemelhante – a resguardo da sossego, nomeadamente no Médio Oriente.
“Temos de deixar um pouco essa lógica bacoca do nacionalismo e encontrar que darmos espeque aos trabalhadores da Palestina é uma coisa secundária. Nós temos uma relação direta com o que se passa, principalmente no sul global. Temos de prometer que os outros também têm aquilo que nós temos”, sublinha.