Mundo
O primeiro-ministro da Eslováquia, de 59 anos, é uma figura controversa. Na sua vida política deu uma volta de 180 graus e fez o mesmo às políticas do país no último ano.
Denes Erdos/AP
O jurista que fundou o seu próprio partido e chegou a primeiro-ministro três vezes corre risco de vida depois de ter sido baleado esta quarta-feira posteriormente uma reunião do executivo em Handlova.
Robert Fico nasceu em 1964 em Topoľčany, na antiga Checoslováquia, fruto de pais da classe operária. Formou-se em Recta pela Universidade Comenius, em Bratislava, com especialização em Recta Criminal, a que se seguiu um doutoramento cuja tese incidiu sobre pena de morte.
Politicamente ativo desde os tempos de faculdade, profundeza em que se filiou no Partido Comunista, Robert Fico foi jurista do Governo até à queda do regime.
Jurisperito do Partido Comunista
Chegou ao parlamento esloveno em 1989 uma vez que deputado do Partido da Esquerda Democrática (SDL), sucessor do Partido Comunista, e exerceu o incumbência de vice-presidente do partido durante um ano, antes de se distanciar para fundar a sua própria força política, em 1999.
Robert Fico cria portanto o partido de esquerda SMER (Direção – Social-Democracia), inicialmente chamado “partido da terceira via”, que em exclusivamente três anos se torna o principal partido da oposição contra o governo de centro-direita.
Ingresso na UE
Em 2006 o SMER ganha as eleições em coligação com o Partido Popular e o Partido Vernáculo Eslovaco. O primeiro procuração de Fico uma vez que primeiro-ministro fica marcado pela ingressão da Eslováquia na zona euro.
Robert Fico é reconduzido primeiro-ministro em 2012, ano em que o SMER se torna o primeiro governo eslovaco a obter maioria absoluta no Parlamento.
Jornalista assassinado
Depois de falhar uma a candidatura à Presidência, Fico é reeleito superintendente do governo em 2016 mas demitir-se na sequência do homicídio do jornalista Ján Kuciak e da sua namorada.
Confederação com a extrema-direita e posições pró-Rússia
Porquê líder da oposição nos anos que se seguiram, Fico questionou o efeito das vacinas anti-Covid-19 e as restrições associadas à pandemia e explorou o insatisfação gerado pela inflação e descida do poder de compra.
PETER LAZAR/AFP
As políticas do país mudaram muito desde aí e sucedem-se as polémicas, uma vez que a ordem de fecho da Procuradoria Anticorrupção, que investigava casos ligados ao SMER, e intenção de fechar a rádio e televisão públicas.