Março 21, 2025
“Decido continuar” com “mais força” – Observador

“Decido continuar” com “mais força” – Observador

Continue apos a publicidade

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou, esta segunda-feira, que não se demite da presidência do governo espanhol. “Assumo a decisão de continuar com mais força se verosímil. Nascente não é o sorte de um dirigente privado. Trata-se de sentenciar que tipo de sociedade que queremos ser”, afirmou o socialista.

“Não me demito. Decido continuar”, afirmou Pedro Sánchez aos jornalistas desde o Palácio da Moncla, sublinhando que as “demonstrações de solidariedade” — com as manifestações em toda a Espanha levante término de semana —, influenciaram que ficasse à “frente da presidência”. “Exigir resistência incondicional é pôr o foco nas vítimas e não nos agressores”, denunciou, referindo-se ao que diz ser uma “campanha de descrédito” contra o nome da mulher, Begoña Gómez.

Num apelo aos espanhóis, Pedro Sánchez pediu que a sociedade “volte a ser exemplo” e que não permita que a campanha de assédio contra a mulher continue. “Mostremos ao mundo uma vez que se defende a democracia”pediu o secretário-geral de Espanha.

Continue após a publicidade

No exposição, Pedro Sánchez reiterou o que diz ser o “bullying” que a sua família sofre “há dez anos”. “Se aceitamos todos o ataque indiscriminado, não vale a pena. Se o confronto partidário torna-se num tirocínio de ódio, não vale a pena. Se há mentiras grosseiras sem evidências, não vale a pena.”

BAR • CONTINUE A LER A SEGUIR

Neste cenário, Pedro Sánchez “necessitava de parar e refletir sobre tudo” durante cinco dias, assegurando que não se tratou de um “operação político”. Admitindo que levante movimento podia “desconcertar” os espanhóis, o encarregado do governo espanhol salientou que nunca se tratou “questão ideológica”. “Não é sobre o legítimo debate de opiniões políticas, é sobre as regras de jogo. Se consentimos que as mentiras deliberadas dirijam o debate político, vamos ser vítimas dessas mentiras.”

Consciente de que o nome da mulher continuará a ser níveo de uma “campanha de descrédito”, Pedro Sánchez assumiu que isso é “grave, mas não é o mais relevante”. “Podemos com ela.”

Continue após a publicidade

O encarregado do governo espanhol esteve reunido antes de tomar a decisão com o Rei Felipe VI e comunicou-lhe a decisão. Antes do exposição, Pedro Sánchez esteve ainda reunido com María Jesús Montero, vice-primeira ministra, ministra das Finanças e número dois no PSOE, Santos Cerdán León, secretário de Organização do PSOE, e Félix Bolaños, Ministro da Presidência.

Continue após a publicidade

Em reação ao exposição de Pedro Sánchez, o líder da oposição e presidente do Partido Popular (PP), Alberto Núñez Feijóo, voltou ao ataque: “Espanha não tem um presidente à profundeza dos seus cidadãos”. Lamentando a “instabilidade política”, o popular nota uma “Espanha indignada” por o socialista “enganar uma pátria de 48 milhões de espanhóis”. “Não participo nessa forma de política. Demitiu-se durante cinco dias por pura estratégia eleitoral, judicial ou ambas, mas pelos problemas dos espanhóis não.”

Citado pelo El Mundo, o presidente do PP atirou contra a imprevisibilidade de Pedro Sánchez e considera que o seu exposição desta segunda-feira é o “mais perigoso de todos o que fez”. “A reflexão de Sánchez termina com a confissão que todos conhecíamos. Que não aceita a diferença. Quer um país à sua medida e a seu serviço”, atacou.

“Chegou a usar o Rei uma vez que ator secundário no seu último filme”, prosseguiu Alberto Núñez Feijóo, que disse que Espanha “precisa de um tempo novo” e de um “novo governo com um presidente que esteja à profundeza”.

Continue após a publicidade

Atacando novamente o “teatro” de Pedro Sánchez, o líder da oposição espanhola avisou-o que a “veras não mudou”, indicando que não vai tolerar qualquer pressão judicial por secção do socialista. “Continua a ter uma investigação na procuradoria europeia, duas investigação [em Espanha] e comissões de investigação que não controlam a alegada devassidão do seu partido, do seu governo e do seu entorno”, afirmou.

Apesar de tudo, Alberto Núñez Feijóo rejeitou apresentar uma moção de repreensão. No entanto, continua a crer que Pedro Sánchez “perdeu uma fantástica oportunidade” para demitir-se. “Procurava a vitimização para não dar explicações.”

Na passada quarta-feira, Pedro Sánchez escreveu uma “missiva à cidadania”, em que anunciava que se ia subordinar a um “período de reflexão” de cinco dias para ponderar a sua decisão. Em pretexto esteve, segundo o encarregado do governo de Espanha, uma “campanha de assédio” elaborada pelos partidos de direita para explorarem politicamente o caso judicial que envolve a mulher.

Begoña Gómez, presidente do governo de Espanha, está a ser investigada, por um tribunal de instrução, depois denúncias de alegado tráfico de influências e devassidão. Em pretexto estão suspeitas de favorecimento de uma empresa através de contratos públicos.

Continue após a publicidade

De congraçamento com a denúncia, divulgada pelos jornais espanhóis, Begoña Gómez terá assinado uma missiva, enquanto co-diretora do Mestrado em Angariação de Fundos da Universidade Complutense de Madrid, a validar a mais-valia de uma empresa de Carlos Barrabés, num concurso público, que acabou por lucrar.

Espanha. Mulher de Pedro Sánchez investigada por alegado tráfico de influências e devassidão

Continue após a publicidade

Fonte

Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *