Esta manhã, o novo ministério das Finanças, pela voz do ministro Joaquim Miranda Sarmento, sacou do seu arsenal para testilhar o anterior ministério das Finanças e o seu muito estimado legado de “contas certas”. O novo governo garantiu que não, não era muito assim, que as contas não estavam tão certas, que a situação orçamental era pior do que o esperado, e que se tinham até deparado com surpresas porquê despesas aprovadas pelo executivo anterior já depois das eleições, e não orçamentadas.
Horas depois, nos Passos Perdidos da Câmara da República, Fernando Medina contra-atacou e não poupou na ironia. Ao confundirem contabilidade vernáculo com contabilidade pública, o ministério das Finanças atual revelaria ou impreparação técnica ou vontade de falsificação política.
As surpresas justificarão um orçamento retificativo?