Despedimentos em Massa Abalam os Trabalhadores: 222 Funcionários na Gabor Perdem o Emprego!
Um Clima de Luto na Fábrica de Barcelos
Na última sexta-feira, uma onda de choque varreu a fábrica da Gabor em Barcelos. A notícia devastadora do despedimento coletivo de 222 trabalhadores deixou a comunidade em estado de alerta. Segundo Maria José Ferreira, dirigente do Sindicato do Calçado, Malas e Afins, o ambiente entre os colegas de trabalho é trágico: “É gente a chorar, a desmaiar… um autêntico clima de funeral!”
Sonhos em Ruínas
Os despedimentos afetam trabalhadores com décadas de dedicação e jovens casais que, em momentos de incerteza, veem todos os seus sonhos desmoronarem. Essa realidade brutal revela a fragilidade do mercado de trabalho e a tensão crescente nas famílias, muitas das quais dependem deste emprego para sobreviver.
Ralf Rasemann, gerente da fábrica, confirmou a medida, afirmando que a decisão é justificada pela crise económica e pela queda nas encomendas. "Trabalhamos exclusivamente para a casa-mãe na Alemanha, e o problema advém principalmente do mercado alemão", explicou. Assim, a Gabor se vê obrigada a reduzir a produção e, consequentemente, o seu quadro de trabalhadores.
Impacto no Setor
Com esta decisão, a empresa pretende reduzir o número de funcionários de cerca de 1.000 para 760, uma medida que consideram “adequada, proporcional e racional”. O desfecho já se insere numa escalada de dispensas: há apenas dois meses, a Gabor já havia cortado 67 empregos, acumulando uma insustentável pressão sobre os colaboradores.
Maria José Ferreira destaca que a empresa mantém todas as suas obrigações salariais, mas isso não minimiza a dor dos que se preparam para enfrentar um futuro incerto. No total, 193 trabalhadores do setor de produção serão afetados nas próximas semanas, junto com encarregados de montagem, pré-montagem, acabamento e costura.
Um Alerta para o Setor
A Gabor, que chegou a Portugal em 1986, continua a enfrentar desafios sem precedentes. Com a instabilidade do setor, trabalhadores e sindicatos começam a questionar: até onde irá essa crise? Com uma economia a cambalear e famílias à beira do colapso, a situação exige uma atenção urgente de todos.
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