Brasílio decidiu o encontro e mostrou que é, muito provavelmente, a melhor ponta de lançamento dos encarnados; António Silva em todo o lado
O melhor em campo: Arthur Cabral (7)
Não marcou há mais de um mês e celebrou de raiva, com o punho entupido. Será mais um jogador um pouco feliz com a atual situação no plantel benfiquista, até porque passou muito tempo no banco dos suplentes depois de uma série de quatro jogos seguidos a fazer golos. O brasílico não é do Rio de Janeiro, mas ficará seguramente divulgado porquê o menino de Rio Maior, onde decidiu a partida em prol dos encarnados, saltando do banco ao minuto 59 para mostrar que será, provavelmente, a melhor ponta de lançamento do Benfica. Na primeira ocasião, inclinado sobre a direita, disparou e capitalizou, segunda oportunidade não evitou mediação de qualidade de Ricardo Batista. Schmidt ‘meteu a músculos toda no assador’ com Cabral e Neres. ‘Saiu picanha’.
Trubina (6) — Apanhou uns quantos sustos no primeiro quarto de hora, mas começou a trabalhar tarde, oferecido que só foi chamado a entrevir ao minuto 38, quando encaixou tranquilamente esfera disparada por Nuno Moreira. Mais tarde, logo sim, aqueceu as mãos com o tiro violento de Pablo Roberto. Segunda secção relativamente calma, só perto do final teve de fazer-se à relva para segurar a esfera saída da cabeça de André.
Bah (5) — Um dos melhores lances da Lar Pia saiu de um esquina em prol do Benfica e o lateral-direito dinamarquês acabou por ser apanhado pela velocidade com que os adversários chegaram à superfície benfiquista, quando estava de prevenção no seu meio campo. Do ponto de vista ofensivo, apareceu ao minuto 32. Isoladíssimo do lado recta e já na superfície casapiana, acabou por não definir muito e a encomenda não chegou ao seu sorte. Não houve uma experiência particularmente inspirada, mas manteve-se sobretudo concentrada na missão defensiva.
António Silva (7) — Esteve se envolveu em lance multíplice na superfície da Lar Pia, quando ficou seguro à cabeça, reclamando-se de ter sido atingido na cabeça pelo guarda-redes Ricardo Batista. Defensivamente, só foi visto em dificuldades perto da final, quando André ganhou margem para atirar de cabeça à ingresso da superfície do Benfica, e o seu jogo sobressaiu, curiosamente, do ponto de vista ofensivo. Estava com vontade de marcar e ameaçou, uma, duas, três vezes. Atirou para as mãos de Ricardo Batista, atirou por cima e atirou ao lado. Deveria ter desviado para a marca aos 60′, mas errou, ficou a lamentar-se, sabia que a esfera de Aursnes era perfeita. Foi visto em belas ações, ora com passe ávido a isolar Bah no lado recta, ora intercetando esfera no meio campo da Lar Pia e avançando para demarcar Di María na esquerda. Uma ingresso impetuosa custou-lhe o amarelo e vai custar um jogo de lição.
Otamendi (6) — Foi apanhado um pouco desprevenido pela ingresso ambiciosa da Lar Pia, mas quando esquentou mais os adversários tiveram a mesma margem de manobra no seu relâmpago de ação. Gostava de hostilizar as bolas paradas experimentais, mas só foi visto a desviar mal um pontapé de esquina de Di María, aos 42′.
Aursnes (6) — Intercepção perfeito para António Silva ao minuto 60, primeira ação realmente notável na partida. Cumpriu do ponto de vista defensivo, ajudou qb agressivamente, e ao minuto 65 teve muita sorte, pois distraiu-se e agarrou a esfera com as duas mãos, quando a julgou fora de campo. Estava com pressa. Não foi uma situação tão clara.
Florentino (5) — Sobressaiu em Glasgow, quando o Benfica estava reclinado às cordas, pareceu de menos em Rio Maior, quando o Benfica dominava e precisava de fabricar. Faça o habitual, golpe, passe limitado, marcação. Má entrega ao minuto 35, sem consequências.
João Neves (6) — Fez um golo, invalidado por fora de jogo. O resto foi trabalho, muito, a decorrer detrás dos adversários e a fabricar condições para os seus companheiros da frente.
Di Maria (6) — Atirou de longe ao minuto 27, na direção de Ricardo Batista, mas na primeira secção apareceu principalmente nas bolas paradas. Subiu de rendimento na segunda secção, isolou Rafa ao minuto 54 — poderia ter sido o retorno da dupla de Glasgow —, e andou perto do golo, com duas tentativas. A segunda passou pertinho da viagem de Ricardo Batista.
Rafael (6) — Foi sem tocar na esfera que brilhou na primeira secção, com simulação de corpo, perfeita, formosa, que enganou a marcação e permitiu a Bah evadir para a superfície. Ao minuto 54, muito servido por Di María, fugiu pela esquerda e desviou perante Ricardo Batista. Evitou a mancha, mas errou a marca. Aos 79′, nota ainda para passe simples que permitiu a Cabral evadir pela direita e visar a marca.
João Mário (6) — Era unicamente um médio responsável, com sentido de posse e meio de esfera, até o momento em que combinou com Neres e Arthur Cabral no lance que decidiu o encontro. A assistência pertence-lhe.
Marcos Leonardo (4) — Ao minuto 21, desmarcação e tiro da direita, em direção às mãos de Ricardo Batista. E foi praticamente tudo o que se viu do brasílico, que saiu aos 59′.
Neres (6) — Entrou aos 59′ e rapidamente entrou em ação, com coleções para a superfície casapiana. Aos 71′, atirou de longe, ao lado, mas estava optimista e ativo e integrou-se positivamente no lance decisivo da partida, com Cabral e João Mário.
Tomás Araújo (-) — Entrou aos 89′, para ajudar a manter a vantagem segura.
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