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O dia 1º de outubro inaugura oficialmente o período dos filmes de terror: o Halloween. Para os fãs desse gênero, algumas plataformas concentram de mistérios atmosféricos a clássicos de serial killers e thrillers de suspense. Para quem quer chegar no Halloween em grande estilo, aqui está uma lista de dez ótimos filmes que qualquer fã de terror deve considerar para esta temporada.
Hereditário (2018) – Netflix
Hereditário, dirigido por Ari Aster, é um dos filmes de terror mais impactantes dos últimos anos, conhecido por sua atmosfera sufocante e abordagem profunda sobre o luto e a hereditariedade. A trama acompanha a família Graham após a morte da matriarca, quando eventos estranhos e aterrorizantes começam a ocorrer, revelando segredos sombrios que assombram suas gerações.
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A mãe, Annie (Toni Collette), tenta lidar com a perda e seus próprios traumas, enquanto seu filho Peter (Alex Wolff) é atormentado por forças sobrenaturais. O filme mistura terror psicológico com o sobrenatural, criando uma tensão crescente que se torna quase insuportável. Sem depender de sustos fáceis, Hereditário constrói o horror lentamente, usando o medo do desconhecido e das conexões familiares ocultas para entregar um dos finais mais perturbadores do cinema contemporâneo.
Ouija: O Jogo dos Espíritos (2014) – Netflix
“Ouija: O Jogo dos Espíritos” explora o desejo intenso de se comunicar com aqueles que já partiram – para, pela última vez, estabelecer contato com um ente querido que deixou este mundo. A história gira em torno de Laine (Olivia Cooke) e seu grupo de amigos, que tentam se comunicar com a amiga Debbie (Shelley Hennig) após sua morte trágica e repentina – e, como esperado em um bom filme de terror, as coisas rapidamente saem do controle, adentrando um território assustador depois que eles despertam involuntariamente um espírito vingativo e sombrio.
Enquanto Laine e seus amigos lutam por suas vidas, eles descobrem segredos perturbadores sobre o passado do tabuleiro e a entidade maligna que invocaram. Embora muitos filmes de terror modernos busquem exagerar no estilo, Ouija, de Stiles White, ganha pontos por adotar um estilo de terror tradicional, apoiando-se fortemente em visuais sombrios e cenários assustadores para criar tensão, além de usar imagens clássicas de casas mal-assombradas, como pisos rangendo, quartos escondidos e retratos inquietantes. Este filme marca todas as caixas certas para os amantes do terror.
Rena e Sombra (2016) – Netflix
O isolamento e a claustrofobia são temas recorrentes nesta lista, e poucos filmes capturam essa energia tão bem quanto “Sob a Sombra”, de Babak Anvari, um terror psicológico ambientado na Teerã pós-revolução, durante a guerra Irã-Iraque. A história segue Shideh (Narges Rashidi), uma estudante de medicina que decide permanecer na cidade com sua filha pequena, Dorsa (Avin Manshadi), enquanto a guerra se intensifica. Enquanto seu marido, Iraj (Bobby Naderi), está em serviço militar, um míssil atinge sua casa, e Dorsa começa a agir de forma errática, insistindo que sua casa está assombrada.
Os vizinhos, incluindo um menino mudo, alertam sobre djinns – entidades sobrenaturais que podem possuir humanos e roubar seus pertences mais preciosos. À medida que Shideh luta psicologicamente com os males que existem dentro e fora de sua casa, “Sob a Sombra” serve como um comentário assustador sobre a guerra e a repressão social no Irã pós-revolução: o “djinn” não representa apenas o medo doméstico, mas também as forças políticas e culturais maiores que reprimem a autonomia de pessoas como Shideh.
Psicose (1960) – Telecine
Seria errado fazer uma lista dos melhores filmes de terror da Netflix e não incluir “Psicose”, que pode muito bem ser a obra-prima de Alfred Hitchcock. Este filme, dividido em duas partes, possui uma das estruturas mais intrigantes já vistas, com a primeira parte acompanhando Marion Crane (Janet Leigh), uma secretária que rouba impulsivamente US$ 40 mil (R$ 224 mil) de seu empregador e foge da cidade. Durante sua fuga, Marion reserva um quarto no misterioso Bates Motel, administrado por Norman Bates (Anthony Perkins), um homem educado, porém nervoso.
A partir daí… bem, sem spoilers para aqueles que têm a sorte de nunca ter visto um dos melhores filmes de terror do cinema, mas as coisas tomam um rumo inesperado na segunda metade do filme, à medida que as pessoas começam a investigar o que realmente acontece no Bates Motel e na mente perturbada de seu dono. A famosa frase de Norman, “Todos ficamos um pouco loucos às vezes”, não poderia ser mais apropriada para este filme subversivo que chocou o público em 1960. Até hoje, “Psicose” se mantém relevante, com sua fotografia em preto e branco, edição tensa e trilha sonora icônica.
Pearl (2022) – Prime Video (por aluguel)
Poucas coisas relacionadas ao cinema me alegraram tanto nos últimos anos quanto o retorno de Ti West, que nos presenteou com uma das melhores críticas modernas a Hollywood e à busca pela fama com sua épica trilogia de terror: “X”, “Pearl” e “MaXXXine”. Para esta lista, o destaque vai para o filme do meio, que serve como um prelúdio para toda a série. Este exemplar de terror psicológico é centrado na personagem titular, uma jovem chamada Pearl (Mia Goth), que vive em uma fazenda remota no Texas, em 1918.
Aspirante a atriz, Pearl se sente presa por seu estilo de vida isolado, onde é forçada a cuidar de seu pai paralítico (Matthew Sunderland) sob a vigilância rígida de sua mãe, Ruth (Tandi Wright), enquanto seu marido, Howard (David Corenswet), está na Primeira Guerra Mundial. Quando Pearl ouve falar de uma audição, ela agarra a oportunidade, iniciando um romance com um projecionista local (David Corenswet) no processo. O isolamento começa a afetar a sanidade de Pearl, levando a uma série de confrontos violentos que mostram como a ambição desmedida pode trazer à tona o pior nas pessoas.
Assim na Terra Como no Inferno (2014) – Prime Video (por aluguel)
Uma lista de filmes de terror assustadores não estaria completa sem um filme de “found footage” (filmagem encontrada), certo? Então, por que não destacar um dos melhores do gênero na última década: “Assim na Terra Como no Inferno”. Dirigido por John Erick Dowdle, este thriller sombrio segue Scarlett (Perdita Weeks), uma estudiosa determinada a descobrir o lendário tesouro que concede a vida eterna, a pedra filosofal. Após encontrar uma pista no Irã, ela pede a ajuda de seu ex-namorado, George (Ben Feldman), e de seu cameraman, Benji (Edwin Hodge), para descer nas catacumbas proibidas de Paris—onde, como era de se esperar, tudo desmorona.
Um dos filmes mais claustrofóbicos e desorientadores de found footage dos últimos anos, este mergulho labiríntico nas profundezas da Terra entrega uma experiência sensorial completa, tornando as catacumbas tão assustadoras quanto possível, com o cenário servindo de metáfora para a jornada dos personagens por sua culpa e arrependimentos.
O Lamento (2016) – Prime Video
Entre todos os filmes desta lista, “O Lamento” é o que gerou mais resistência por mais tempo. Inicialmente, parecia ser longo demais, sem foco e com poucas emoções intensas. Porém, após anos de reflexão, discussões e revisões, é possível reconhecer The Wailing como um dos melhores filmes de terror sul-coreanos. A história se passa em uma pequena vila sul-coreana onde uma estranha doença começa a se espalhar, fazendo com que as vítimas ataquem violentamente suas próprias famílias.
O protagonista, o atrapalhado policial Jong-goo (Kwak Do-won), se envolve na tentativa de parar o surto quando sua filha, Hyo-jin (Kim Hwan-hee), é subitamente possuída. Jong-goo desconfia de um misterioso homem japonês (Jun Kunimura) que se mudou recentemente para a área e precisa decidir se confia em uma misteriosa mulher de branco (Chun Woo-hee) ou em um xamã chamado Il-gwang (Hwang Jung-min) para salvar sua filha. O terror de “O Lamento” se destaca pela atmosfera incrível, pela habilidade de construir uma sensação de horror através do mistério e da falta de compreensão.
Sozinha (2020) – Prime Video
Muitos dos melhores filmes de terror modernos passam despercebidos por serem minimalistas. Este thriller de gato e rato, em particular, extrai todo o seu horror genuíno de uma abordagem visualmente contida, com ênfase na isolação física e psicológica. Dirigido por Jon Hyams, “Sozinha” acompanha Jessica (Jules Willcox), uma mulher que está lidando com a recente perda de seu marido. Para se recompor e recomeçar, ela decide fazer uma viagem de carro e, enquanto percorre uma estrada montanhosa remota, cruza com um homem ameaçador (Marc Menchaca) em um Jeep, que tenta jogá-la para fora da estrada (à la Duel, de Steven Spielberg).
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Apesar de suas tentativas de escapar, seus caminhos continuam a se cruzar ao longo desta tensa representação de isolamento esmagador, que utiliza a presença inescapável da morte para simbolizar o processo de luto. Essa história de terror eficiente e despojada permite que a tensão se construa lentamente, priorizando a atmosfera e o suspense em vez de complexidades desnecessárias.
A Perfeição (2018) – Netflix
Dirigido por Richard Shephard, esse thriller de terror psicológico gira em torno de Charlotte (Allison Williams), uma prodígio da música que para abruptamente de tocar violoncelo para cuidar de sua mãe doente. Anos depois, ela se reconecta com sua prestigiada academia e rapidamente inicia um romance com Lizzie (Logan Browning), a nova estrela do violoncelo na escola.
No entanto, quando as duas embarcam em uma viagem pelo interior da China… as coisas mudam drasticamente. No que pode ser considerado o melhor filme de horror corporal da última década, “A Perfeição” utiliza imagens perturbadoras e viscerais para mostrar o impacto psicológico (e, como se verá, físico) do trauma e da manipulação, destacando como figuras poderosas utilizam manipulação e controle para exercer seu poder opressivo. A sequência final deste magnífico filme de terror é um dos finais mais memoráveis dos últimos anos.
Sobreviventes (2014) – Prime Video
O último espaço desta lista é reservado para um thriller de sobrevivência que não recebe a atenção que merece. Dirigido por Adam MacDonald, “Sobreviventes” segue um jovem casal, Alex (Jeff Roop) e Jenn (Missy Peregrym), que faz uma viagem de acampamento em uma remota floresta canadense, apenas para se ver perseguido por um urso negro mortal. Embora não seja um filme de filmagem encontrada, ele se destaca por capturar o realismo cru e implacável desse gênero ao retratar a natureza implacável.
O filme não romantiza a natureza, mas a apresenta como indiferente—característica comum a muitos grandes vilões do terror, como Michael Myers—onde até um simples erro, como deixar o mapa para trás, pode ter consequências fatais. Os ataques repentinos e brutais do urso, uma força da natureza, são tão assustadores quanto qualquer coisa que os assassinos clássicos do gênero poderiam imaginar.
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