Setembro 28, 2024
DGS regista tendência crescente de infeções e recomenda reforço da prevenção – Observador

DGS regista tendência crescente de infeções e recomenda reforço da prevenção – Observador

Portugal regista uma tendência crescente da transmissão da Covid-19, anunciou nesta segunda-feira a Direção-Universal da Saúde (DGS), que recomendou o reforço das medidas de prevenção, uma vez que o uso de máscara no caso de sintomas de infeção respiratória.

Em enviado, a DGS adiantou que se regista um aumento da transmissão da Covid-19, com 16 casos a sete dias por 100.000 habitantes em 9 de junho, apresentando uma tendência crescente.

Leste valor superou o “pico” de incidência do último inverno de 12 casos a sete dias por 100.000 habitantesmas é subalterno ao registado no último verão de 42 casos por 100.000 milénio habitantes, refere a DGS.

Dados consultados pela Lusa no portal da DGS indicam que entre 9 e 16 de junho foram confirmados 2.337 casos de Covid-19 e registados 68 mortos em Portugal.

Segundo o enviado divulgado nesta segunda-feira, nascente desenvolvimento coincide com o aumento da prevalência de uma progénito da sublinhagem JN.1 do coronavírus, a KP.3, que foi classificada recentemente uma vez que versão sob monitorização pelo Meio Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na siga em inglês).

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“Observa-se, também, uma tendência crescente da proporção de episódios de urgência por Covid-19 em todas as regiões e grupos etários, sendo o desenvolvimento mais evidente nos grupos etários mais velhos”, adiantou ainda a direção-geral.

De tratado com os dados da DGS, a mortalidade específica por Covid-19 correspondeu a nove óbitos a 14 dias por milhão de habitantesum valor subalterno aos valores máximos registados nos últimos inverno e verão, respetivamente 10 e 13 óbitos por um milhão de habitantes.

Todos os valores encontram-se inferiores ao limiar do ECDC de 20 óbitos a 14 dias por milhão de habitantes, refere a DGS.

A direção-geral da Saúde adianta também que o ECDC considera improvável que as novas mutações do coronavírus SARS-CoV-2 estejam associadas a aumento na seriedade da infeção ou a uma redução na eficiência da vacina contra doença grave, em confrontação com as variantes BA.2.86 anteriormente em circulação.

No entanto, as pessoas mais velhas, ou com doenças subjacentes, ou previamente não infetadas, podem desenvolver sintomas graves, alertou a DGS, considerando que, apesar da situação epidemiológica atual ter um impacto restringido nos serviços de saúde e na mortalidade universal, a tendência de desenvolvimento registada e o período de maior contacto entre pessoas reforça a valor de adequar as medidas de proteção contra a infeção.

Nesse sentido, a DGS recomenda que, em caso de sintomas uma vez que tosse, febre, dor de cabeça e dificuldade respiratória, deve-se usar máscara, manter distanciamento físico e evitar ambientes fechados ou aglomerados de pessoas.

Entre as recomendações da DGS consta ainda a adoção da etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar, tapando o nariz e a boca com um lenço de papel ou com o braço, assim uma vez que lavar e ou desinfetar as mãos frequentemente, manter os espaços ventilados e vincular para o SNS 24, no caso de persistência de sintomas.

Em maio de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o término da emergência de saúde para a Covid-19 a nível global, baixando o nível mais cimalha de alerta que estava em vigor para a pandemia, mas alertando que a doença não tinha terminado uma vez que prenúncio de saúde pública.

A Covid-19 é uma doença respiratória infecciosa provocada pelo SARS-CoV-2, um tipo de vírus que foi detetado na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.

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