
O Dia Internacional da Família é uma data comemorativa celebrada anualmente no dia 15 de Maio alertando para a valia da família, ao mesmo tempo que impele a políticas que possam beneficiar todas as famílias. Essa data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1993, e comemorada pela primeira vez em 1994…
A família é o grupo social mais essencial presente na sociedade e que faz secção das relações humanas. É redundante e rudimentar recordar todas as referências à Família. Parece que zero mais há a alongar ao que já todos, sobejamente, sabemos de forma firme, credível e consensual. Porém, é sempre bom comemorar esta data que nos impele a recordar e salientar a valia da FAMÍLIA, o seu valor humano, afectivo, caloroso, hospitaleiro e único.
Para nos ajudar a reflectir sobre o tema recorri a algumas passagens de especialistas na superfície, tendo por base um livro que li e reli, sempre descobrindo novos pontos e passagens que me obrigaram a parar e pensar, na certeza de que a colaboração de todos é indispensável e preciosa para alavancar a sociedade:
«Recorrentemente, a família é tema e problema. Já nascente facto confirma a sua valia e atualidade. Tema sempre foi, problema é-o mormente hoje».
«Há famílias distorcidas, relações feridas, sofridas por acidentes de várias ordens, por morte, por abandonos, doenças, fraquezas, etc. mas são, precisamente, as dificuldades que, reconhecidas uma vez que fazendo secção da natureza, fazem crescer com realismo e desabrochar uma identidade madura».
«Observando a verdade, temos de reconhecer que a esfera política (o Estado) e a economia (o mercado) usurparam duas das funções básicas da Família – instrução e economia – e dificultaram fortemente a terceira – intimidade. O Estado e o mercado estrangulam a instituição da qual, no entanto, têm de viver – a Família».
«As ideologias totalitárias e as de género, de modos opostos, comprimem e reduzem as famílias: não serão árvores da vida, nem sequer árvores genealógicas, nem tão pouco células base sobre as quais assenta a sociedade. Se um dia a cultura resvalasse para um individualismo consumista em procura da satisfação uma vez que um recta, seja a modo -`comunitarista ‘ou `libertário´, entraríamos em autodestruição».
«A verdade, porém, é que os seres humanos, dentro de si, estão precisamente iguais ao que sempre foram; e zero daquilo que o exterior nos possa dar consegue substituir o paixão, o calor, o conforto da família. A família não precisa de resguardo, porque ela é nuclear, indispensável, insubstituível. Aquilo que temos de nos esforçar por tutelar é a sanidade e estabilidade de tantos dos nossos que, deslumbrados pela ilusão urbana, destroem o seu coração. Quem precisa da nossa ajuda são, não as famílias, mas os pobres tontos que lutam contra ela e, por isso, contra si mesmos».
Zero mais havendo a alongar, resta-me referir que o livro em questão se labareda (IDENTIDADE E FAMÍLIA), tem a chancela da OFICINA DO LIVRO, os seus autores excedem as duas dezenas, não sendo conservadores, a sua intenção directa é desconstruir e não resguardar o status quo das últimas sessenta décadas. Também rejeitam escolher o novo harmonia ortográfico, o que mais uma vez denota a sua vertente não conservadora do pretérito/presente.