John Shackleton viu ser-lhe diagnosticada hemofilia B, em 1983, aos seis anos. Uma doença rara que surge quando a produção do fator IX da coagulação do sangue é insuficiente. Na profundeza, dirigiu-se com a mãe ao Blackburn Royal Infirmary Hospital, no noroeste de Inglaterra, onde começou a receber transfusões de sangue. Segundo o médico, tal permitir-lhe-ia viver uma vida normal. “Eu era fruto único e a minha mãe solteira e, por isso, muito protetora. Foi-lhe assegurado que não existiam quaisquer riscos neste tratamento”, relata o britânico, casado e com dois filhos.