O empresário que deu a rostro pelo grupo de investidores que avançou com uma oferta sobre alguns ativos da Global Media saiu da governo da empresa criada para gerenciar esta operação. Diogo Freitas confirma que já não é gestor da sociedade Notícias Iluminadas criadas para comprar os jornais Jornal de Notícias e Jogo e a rádio TSF, mas indica que se mantém uma vez que investidor com 25% da sociedade que foi criada para realizar a operação, a Verbos Imaculados.
Em declarações ao Observador, o empresário de Ponte de Lima confirma também divergências com o resto da governo sobre a estratégia a usar relativamente ao negócio, tal uma vez que noticiado pelo jornal Repercussão, mas assegura que mantém a sua crédito no investimento. O possuidor da Officetottal Food Brands “continua a crer, uma vez que investidor”, na operação de compra dos títulos da Global Media, que deverá estar concluído nos próximos dias, mas refere que optou por se alongar para não ser um tropeço ao resto da governo da empresa Notícias Ilimitada.
Um dos temas que dificultará a sintonia entre os gestores tem a ver com a compra da TSF, um ativo que não faz secção do perímetro inicial da operação cuja preparação foi conhecida no início do ano quando estava em demora o pagamento dos períodos no grupo Mídia Global.
[Já saiu o quinto episódio de “Operação Papagaio” , o novo podcast plus do Observador com o plano mais louco para derrubar Salazar e que esteve escondido nos arquivos da PIDE 64 anos. Pode ouvir o primeiro episódio aqui, o segundo episódio aqui, o terceiro episódio aqui e o quarto episódio aqui]
Crise na Mídia Global. Grupo de empresários do Setentrião apresenta proposta para comprar Jornal de Notícias e O Jogo
Além de Diogo Freitas, a empresa que ganhou com estes ativos tem ainda uma vez que acionistas, a Parsoc, com 30%, a Iliria, a Mesossistema e Domingos Andrade, velho diretor da TSF. Os acionistas da Global Media com recta de voto — ou seja, excluindo o Fundo World Opportunity cujos direitos de voto foram congelados — têm uma opção para permanecer com 30% da sociedade criada para comprar o JN, Jogo e TSF.
Nascente solene da ERC indicou ao Observador que a transferência da titularidade destes títulos da Global Media para os novos investidores ainda não foi comunicada — o que é um passo obrigatório no caso da licença da rádio.
A compra também terá de ser reportada à Mando da Concorrência (AdC), de conformidade com a informação recolhida pelo Observador, porque pelo menos dois dos principais investidores — a Ilíria e a Parsoc — estão a ligados a empresas que tenham uma faturação superior a 100 milhões de euros, a FEPI e a EST. Estes dois grupos ligados à distribuição de tabaco, ao venda comunicaram oriente ano à AdC a compra e venda de uma sociedade que foi aprovada sem qualquer restrição do ponto de vista da concorrência.
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