Um estudo esta segunda-feira divulgado concluiu que pessoas com historial de doença cardiovascular tiveram menos verosimilhança de restabelecer ao termo de três meses de uma infeção pelo coronavírus que pretexto a covid-19.
O estudo de reparo, publicado na revista médica de chegada simples JAMA Network Open, envolveu mais de 4.700 participantes que foram inquiridos sobre o tempo de recuperação posteriormente a infeção pelo SARS-CoV-2.
Segundo o estudo, entre 2020 e o início de 2023, o tempo médio de recuperação posteriormente a infeção por SARS-CoV-2 foi de 20 dias, sendo que mais de um em cada cinco adultos não recuperou no prazo de três meses.
As mulheres e os adultos com doença cardiovascular (pré-pandemia) tiveram menos verosimilhança de restabelecer dentro de três meses.
Já se sabia anteriormente que os doentes cardiovasculares, entre outros, apresentavam maior risco de ter covid-19 grave.
A equipa de investigadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, que conduziu o trabalho verificou, ainda, que as pessoas que tiveram uma infeção mais ligeiro, incluindo as que foram vacinadas contra o SARS-CoV-2 e as que foram infetadas com a versão Ómicron, considerada muito contagiosa, tiveram maior verosimilhança de restabelecer rapidamente.
“O nosso estudo releva o importante papel que a vacinação contra a covid-19 tem desempenhado, não somente na redução da seriedade de uma infeção, mas também na redução do risco de covid longa”, afirma, citada em enviado da universidade norte-americana, a coordenadora do trabalho, a epidemiologista Elizabeth Oelsner.
A chamada ‘covid longa’ é uma requisito em que os sintomas se desenvolvem, persistem ou reaparecem semanas ou meses posteriormente a infeção pelo SARS-CoV-2.
Segundo Elizabeth Oelsner, a identificação de “quem provavelmente teve uma recuperação prolongada” permitirá obter “uma melhor compreensão de quem deveria estar envolvido em estudos sobre uma vez que diminuir ou prevenir os efeitos a longo prazo da infeção por SARS-CoV-2”.
A covid-19 é uma doença respiratória pandémica causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, um tipo de vírus que assumiu várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras, mas para as quais existem vacinas.
O SARS-CoV-2 foi detetado em finais de 2019 na China e rapidamente se propagou ao resto do mundo.