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Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, a Ucrânia lançou uma campanha de repressão contra milhões de funcionários públicos no Leste e no Sul do país, acusados de colaborar com os russos.
José A. Bernat Bacete
Dois homens foram esta terça-feira condenados a penas de prisão entre 10 e 12 anos por um tribunal ucraniano por terem obtido informações sensíveis à Rússia durante uma invasão ao país.
Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, a Ucrânia lançou uma campanha de repressão contra milhões de funcionários públicos no Leste e no Sul do país, acusados de colaborar com os russos.
Os dois homens condenados na terça-feira são residentes das cidades de Chassiv Iar e Kramatorsk, na região oriental de Donetsk.
Transmissão de dados nos dois primeiros meses da invasão
Segundo a procuradoria regional, o residente de Chassiv Iar transmitiu “localização de postos de controle, trincheiras, abrigos e estruturas de betão“durante os dois primeiros meses da invasão.
Estas informações foram depois transmitidas a um residente da cidade de Donetsk, que está sob o controlo dos separatistas pró-russos desde 2014.
Ó morador de Kramatorsk”marcou no Google Maps as coordenadas das localizações militares ucranianas na sua cidade“e invejoso-as a um solene russo, segundo a mesma manadeira.
No ano pretérito, as Nações Unidas informaram que a Ucrânia tinha sincero mais de 6.600 processos penais “contra indivíduos, por colaboração e outros crimes relacionados com o conflito”, desde 2022.
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