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Com foco dividido com a fuga da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Fluminense visitou o Juventude com um time, digamos, alternativo montado por Mano Menezes. A ideia do treinador era poupar os principais jogadores e colocar uma equipe mista, mas que pudesse garantir um bom resultado para o jogo de volta, no Maracanã, na próxima semana. No entanto, o que parecia ser um plano que poderia dar certo após os primeiros 45 minutos de jogo, foi por água abaixo na etapa final – salvo pelo gol de Thiago Santos.
O torcedor do Fluminense tem duas formas de enxergar o resultado em Caxias do Sul: por um lado, o copo meio cheio por ter apenas um gol de desvantagem para o jogo de volta, no Maracanã; do outro lado, o copo meio vazio por ter sofrido uma virada em uma partida que poderia ter saído com um resultado positivo.
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O primeiro tempo de jogo do Fluminense foi de acordo com o plano estabelecido para a partida. O gol de Lima, aos três minutos de jogo, obviamente contribuiu para o desenrolar do jogo, que ficou propício para que o Tricolor saísse em velocidade, atacando os espaços, aproveitando os erros do Juventude no ataque. Chances para ampliar não faltaram. Serna desperdiçou boa oportunidade e Marcelo, também desperdiçou boa chance em um contra-ataque de três contra um. E em um jogo como este, a bola pune quando você não aproveita as chances.
Na etapa final, o que era uma partida favorável ao Fluminense, se tornou um pesadelo, principalmente com falhas primordiais de Fábio, que teve uma noite para esquecer no Alfredo Jaconi, com falhas nos três gols do Juventude. O plano de poupar os principais jogadores caiu por terra com a virada e a desvantagem de dois gols. Mano Menezes foi obrigado a colocar Ganso e Jhon Arias em campo para tentar diminuir o prejuízo para o jogo de volta e a tentativa do treinador deu resultado, principalmente por conta da postura do time gaúcho, que baixou as linhas e chamou o Fluminense.
Em um desenho de jogo apropriado para a pressão final, o Fluminense empurrou o Juventude contra a própria área para buscar o gol e justamente dos pés de Jhon Arias – um dos poupados que vieram a ser utilizados na partida – que saiu o cruzamento para Thiago Santos marcar o gol que faz o Fluminense respirar no confronto. Por fim, dos males, o menor que poderia acontecer, principalmente em um duelo complicado onde o Fluminense não fez uma grande partida com peças alternativas.
– Dos prejuízos que poderíamos levar daqui, levamos o menor, pelas circunstâncias em que esteve o jogo. Você toma o terceiro gol, fica um jogo aberto, perigoso. Tem que descontar a diferença. Acho que naquele momento a equipe teve um pouco mais de tranquilidade, naturalmente, pela entrada de jogadores como Ganso e Arias. Corremos o risco, mas aí já um pouco mais bem distribuído em campo, para tentar fazer, trabalhando volume dos dois lados, chegando na área. Até sermos premiados com um 3 a 2 no final. Mesmo não tendo gol qualificado, se você sai com uma derrota de diferença mínima, sempre abre a possibilidade de pensar que tem capacidade para fazer o resultado na sua casa – frisou Mano Menezes.
O Flu terá que reverter a situação após a derrota em Caxias do Sul, no Maracanã, na próxima quarta-feira, dia 7, às 21h30. O tricolor terá que vencer o Juventude por dois gols de diferença para conseguir a classificação para as quartas de final, enquanto o time gaúcho precisa apenas de um empate para avançar.
Antes de decidir a vaga com o Juventude, o Fluminense volta as atenções para o Brasileirão e a fuga do Z4. O Tricolor recebe o Bahia, no domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã.
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