Dua Lipa no NOS Alive foi tudo aquilo que Camila Cabello quis ser no Rock in Rio #ÚltimasNotícias

Dua Lipa no NOS Alive foi tudo aquilo que Camila Cabello quis ser no Rock in Rio

A britânica deu um concerto seguro, inteligente e onusto de vontade Pop. No final, até houve lume de artifício.

Robustez do início ao término.

“Estão prontos para se divertirem?” Foi mal arrancou o concerto da Dua Lipa no NOS Alive, esta sexta-feira, 12 de julho. A resposta veio na forma de gritaria por secção de um público ansioso por mostrar que queria dançar o resto da noite — e foi isso mesmo que aconteceu.

No início da sua curso, quando tinha muro de 22 anos, a artista foi ridicularizada nas redes sociais pela forma porquê dançava. Agora, seis anos depois, mostra que levou as críticas a peito, esforçou-se para se transformar noutra artista e conseguiu: é atualmente uma das maiores sensações da pop. Leste concerto foi mais uma confirmação.

A performance foi marcada pela vontade do início ao término, com muitas coreografias que embora não fossem hiper elaboradas, porquê acontece com outras artistas, porquê Beyoncé, foram o suficiente para encher o palco e o resto do recinto.

Depois de apresentar “Illusion”, um dos singles do seu mais recente álbum (“Radical Optimism”) editado em 2024, Dua Lipa avisou os fãs que estava exclusivamente a encetar. Seguiu-se imediatamente “Break My Heart”.

A adrenalina iria resistir 1h20, interrompida por duas pausas ao longo do espetáculo. Em ambas as situações, saiu do palco, mas a filarmónica ficou para manter a vibe lá em cima. Da segunda vez, os dançarinos apresentaram uma coreografia ao som de vários dos hits da cantora.

A discografia de Dua Lipa é constituída principalmente por temas animados e ritmados. No entanto, existem algumas faixas mais emocionantes, porquê “These Walls”, do álbum “Radical Optimism”.

Apesar dos ter poucos anos de curso, a britânica toma decisões inteligentes. Ou tem uma máquina profissional o suficiente para as tomar por ela. Seja qual for o cenário, Dua Lipa sabe perfeitamente que no Passeio Marítimo de Algés não estavam exclusivamente os fãs que acompanham todos os seus movimentos. Também estavam lá espectadores curiosos, que passavam o tempo à espera das bandas favoritas.

Foi por isso mesmo que tocou exclusivamente duas músicas menos conhecidas deste mais recente álbum. Foi uma foram ligeiro de apresentá-las a um novo público, mas sem se tornar saturante — ao contrário do que aconteceu no espetáculo de Camila Cabello no Rock in Rio.

A interação com o público foi uma das características mais singulares da atuação. Antes de tocar “Be The One”, pediu à equipa do NOS Alive para vincular as luzes do recinto para que conseguisse ver os rostos dos anónimos que estavam no público. Depois, revelou que tinha falado com a organização para se conferir de que nascente era um evento inclusivo, nomeadamente para pessoas surdas. Seguiu-se um ósculo em linguagem gestual para toda a gente.

A setlist passou pelos maiores êxitos da curso da artista, porquê “Hallucinate”, “New Rules”, “Electricity” e “Cold Heart”, a colaboração com Elton John. Nesta última melodia, foi praticamente deixado de lado o instrumental, para dar o palco inteiro à sua voz áspera e uno. Ela adora estes momentos a solo.

Assim se percebe porque é que realizou logo de seguida uma saída abrupta e dramática do palco, porquê se quisesse dar a entender que o concerto tinha chegado ao término. Faltava o encore, evidente., com outros êxitos globais: “Physical” e “Don’t Start Now”.

Tudo acabou ao som de “Houdini”. Com uma coreografia mais elaborada e um pequeno espetáculo de lume de artifício, Dua Lipa comprovou que poucas são as coisas melhores do que uma boa ração de música pop — e que a sua curso é muito promissora.

Carregue na galeria para ver algumas das fotografias do concerto.

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Mostrou toda a grandiosidade da música pop.