“A Força Aérea lamenta profundamente exprimir a existência de uma vítima mortal de nacionalidade espanhola, decorrente de um acidente aquando de uma prova aérea da sentinela ibérica YAKSTARS – constituída por pilotos de nacionalidade portuguesa e espanhola –, ocorrido pelas 16h05, no festival distraído Beja AirShow, na Base Aérea N.º 11, em Beja”, lê-se no enviado da Força Aérea portuguesa.
A Força Aérea expressa “enorme sentimento de tarar e de consternação” e presta “as maiores pêsames à família, amigos e conhecidos”. Afirma ainda estar “profundamente solidária nesta hora de perda”.
“Do acidente resultou ainda um ferido ligeiro de nacionalidade portuguesa que recebeu os cuidados de emergência no inesperado, tendo sido medido pelas equipas de saúde, militares e civis, presentes no evento e, por prevenção, foi guiado para o Hospital de Beja”, lê-se no último enviado da Força Aérea portuguesa.
Das aeronaves envolvidas no acidente, uma despenhou-se fora do perímetro da Base Aérea e outra aterrou na unidade. “Destas ocorrências não resultaram vítimas em terreno, de entre as pessoas que se encontravam a testemunhar ao evento nas imediações da ocorrência”, adiantou ainda a Força Aérea.
A RTP sabe que uma se despenhou e duas tiveram de aterrar de emergência. O festival foi interrompido e a base aérea de Beja foi evacuada.
Ao final do dia de domingo, a equipa da RTP no lugar registou a chegada à base aérea de elementos do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves.
Em reação a nascente acidente, Marcelo Rebelo de Sousa apresentou as pêsames pela “situação dramática” ocorrida neste festival distraído.
O primeiro-ministro também já lamentou nascente acidente. Luís Montenegro manifesta disponibilidade e solidariedade do Governo.
“Ponderei e tenciono fazer uma referência ao que aconteceu, entendi que é uma boa oportunidade para saudar a Força Aérea e apresentar, uma vez que ministro da Resguardo Pátrio, os sentimentos à família dando relevância ao que aconteceu, o que, se cancelando, não teria oportunidade de fazer”, justificou.
c/ Lusa