Março 20, 2025
“É melhor o Jerónimo que o Passos Coelho”.  No dia do retorno de Passos, CDU acena com “surpresa” – Observador

“É melhor o Jerónimo que o Passos Coelho”. No dia do retorno de Passos, CDU acena com “surpresa” – Observador

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Um dia que obrigou Paulo Raimundo a dividir esforços entre Lisboa, Alverca e a Marinha Grande, teve momentos de saudade por uma face mais conhecida, Jerônimo de Sousa. Horas depois, e a rua Catarina Eufémia, em Alverca — uma rua não escolhida ao eventualidade, nome de uma mulher que morreu assassinada a tiro pela GNR, e que se tornou um símbolo da violência do Estado Novo — que o atual secretário-geral do PCP foi convidado a entrar, por um votante sentenciado, que queria falar, supra de tudo do seu predecessor.

Enquanto bolsas de pessoas cantavam, de bandeiras em riste e chapéus de chuva muito junto à cabeça: “Vota, vota CDU, voto eu e votas tu” Paulo Raimundo entrou no moca para ser recebido com largos elogios numa mesa com dois homens com cabelos grisalhos .

“É o melhor varão do nosso país, mas já agora um aparte”começou por proferir com os dois braços agarrados aos ombros do secretário-geral. E esse aparte era sobre a vida de Jerónimo de Sousa.

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“O que é que foi feito dele? Ainda fiquei com terror de ter ido parar no hospital“, disse com os dois braços agarrados aos ombros de Paulo Raimundo. O secretário-geral não conteve o sorriso e respondeu com garantias de boa saúde: “Anda aí na estrada, está rico. Ainda nos vamos cruzar por aí.” E mesmo antes de virar costas rematou: “Olhe é melhor o Jerónimo que o Passos Coelho“.

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O retorno de Passos Coelho foi surgido no início da arruada, quando à chuva e perante a insistência dos jornalistas, o secretário-geral do PCP certamente até que o macróbio primeiro-ministro era muito vindo. Ou quase. “Fica simples para onde nos querem levar o PSD, Chega e Iniciativa Liberal, ao menos fica simples”. Seriam porquê únicas referências ao retorno de Passos Coelho.

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Raimundo teria de assumir aos jornalistas que a presença de Jerónimo na campanha era “muito expectável, é uma surpresa que temos para anunciar“. A chuva não deu tréguas, nem à memória do macróbio secretário-geral comunista. Não parou de desabar durante a curta arruada que em exclusivamente 20 minutos percorreu a rua Catarina Eufémia e a avenida Capitão Meleças, onde Paulo Raimundo fez pequenas visitas a cafés e lojas para trocar aplicações com os locais.

As bolsas de comunistas juntaram-se na Terreiro João Mantas, num tribuna junto a um pelourinho. Com António Filipe ao lado de Paulo Raimundo, o secretário-geral do Partido Comunista Português dedicou uma primeira vocábulo à chuva. “A gente aguenta a chuva, aguenta tudo pelos trabalhadores”e rapidamente partiu ao ataque — no dia em que foi divulgado que o BCP atingiu 856 milhões de lucros no ano pretérito e que mereceu uma possante associação de todos os comunistas presentes — Raimundo prometeu trinchar os lucros “excessivos da secretária” e enfrentar a “ liberalização” do mercado da habitação.

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