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É mesmo preciso (e verosímil) substanciar o sistema imunitário com a chegada do indiferente?

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Não há comprimidos mágicos, nem tão pouco planos alimentares que nos façam ter uma saúde de ferro. Mas há coisas a fazer e a não fazer. Dois especialistas tiram todas as dúvidas

Evitar constipações, restaurar a vontade e melhorar a concentração. Com a chegada dos dias frios há quem procure substanciar o sistema imunitário na esperança de conseguir uma saúde de ferro.

Manter o sistema imunitário em pleno funcionamento é o sigilo para um corpo saudável, e quanto a isso não há dúvidas, sobretudo numa profundeza em que os vírus respiratórios voltam a circundar em maior força. Mas é mesmo preciso e verosímil fazê-lo? Sim, mas não espere milagres ou um inverno impoluto sem adoecer.

O sistema imunitário é influenciado por inúmeras coisas, porquê o tirocínio, infeções, bebidas, sustento, vacinas, tabaco. A teoria de que vou permanecer complementar reforçado se fizer isto ou aquilo não existe”, começa por expor Frederico Regateiro, médico perito em Imunoalergologia e membro da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica.

O perito defende que “existe uma forma muito conhecida de substanciar o sistema imunitário que são as vacinas”, explicando que a vacinação é, de facto, das formas mais eficazes de melhorar a isenção e gerar um escudo-protetor contra invasores, sobretudo nas pessoas mais vulneráveis, porquê os idosos e quem tem doenças autoimunes, por exemplo.

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Mas há também hábitos diários e de estilo de vida que podem fazer a diferença e, cá, o médico defende a teoria de “manutenção”, isto é, de cuidados diários, ao longo do ano. E simples, com a vacinação.

A preço do que coloca no prato

Um dos aspetos mais importantes para um sistema imunitário a funcionar corretamente é o bom estado da microbiota intestinal, que se assume porquê a base da boa saúde – a aposta em víveres prebióticos e probióticos é uma boa opção, mas o ideal é manter uma sustento variada e equilibrada, que respeite as principais refeições do dia (incluindo o pequeno-almoço) e com bons níveis de filamento e víveres fermentados, porquê o kimchi, a couve fermentada que tem derrubado nas graças dos nutricionistas.

Ao contrário do que se pensa, os víveres não têm o poder milagroso de tratar nem medicar doenças. Será, sim, importante que, ao longo de todo o ano, exista uma preocupação em incluir víveres com propriedades nutricionais interessantes ao fortalecimento do sistema imunitário”, diz Rita Ribeiro, nutricionista da Fisiogaspar.

A perito destaca que o padrão fomentar mediterrâneo é o “mais interessante”, uma vez que aposta num maior “consumo de víveres de origem vegetal, hortícolas e fruta, víveres integrais, leguminosas, oleaginosas, óleo porquê principal nascente de gordura e com um maior consumo de pescado e com um consumo mais reduzido de músculos, principalmente músculos vermelha e de víveres ultraprocessados, mais ricos em açúcar, gordura e sal”.

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A sustento variada é ainda uma forma de se conseguir um bom aporte de vários micronutrientes, com destaque para a vitamina C, o zinco e o ferro, porquê diz o Programa Vernáculo para a Promoção da Sustento Saudável (PNPAS) da Direção-Universal da Saúde (DGS), que aborda ainda a preço da vitamina D (que pode ser encontrada, por exemplos, nos ovos, mas cuja suplementação é mais eficiente em alguns casos). A nutricionista acrescenta ainda a preço da vitamina E, que se encontra no óleo nas oleaginosas, e de “privilegiar víveres de elevada densidade nutricional (principalmente hortícolas e fruta, ricos em filamento e fitoquímicos)”.

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No entanto, e no que diz saudação à suplementação, “embora tenha sido revelado que algumas preparações alteram alguns componentes da função imunitária, até o momento não há evidências de que realmente reforcem a isenção a ponto de a pessoa permanecer mais protegida contra infeções e doenças”, escreve a Universidade de Harvard no seu site.

“A questão dos suplementos alimentares é complexa, em pessoas com carência [nutricional] pode melhorar a resposta imunitária, sendo que a maior secção das pessoas tem carência e as que têm não sabem que as têm. Se houver certas carências nutricionais, a suplementação pode ajudar, mas porquê medida de base para toda a gente não faz sentido”, adianta o médico Frederico Regateiro.

Outrossim, acrescenta a nutricionista Rita Ribeiro, no caso da vitamina C, aquela que as pessoas procuram substanciar com a chegada o outono, a ração diária recomendada (75-90 mg/dia para homens e mulheres, respetivamente) “é facilmente atingível com o consumo de duas a três porções de fruta diariamente”. E, acrescenta, “megadoses de vitamina C podem apresentar efeitos negativos porquê toxicidade ou formação de cálculos renais, pelo que há que ter cautela na sua toma desmedida e suplementar unicamente em caso de premência, analiticamente comprovada”.

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E quanto às bebidas alcoólicas, a moderação é a chave, uma vez que as bebidas alcoólicas podem suprimir o sistema imunitário, porquê revela oriente estudo.

E quando não está a consumir, o que pode fazer pelo sistema imunitário?

Evitar o stress tem também um papel importante neste reforço do sistema imunitário, uma vez que elevados níveis de cortisol podem condicionar a rotina de sono – é o sono é, por si só, é um fator com grande impacto na isenção -, assim porquê o gosto, desregulando as hormonas da saciedade. Ter uma boa rotina e higiene de sono é fundamental, e cá importa ter horários mais ou menos reguladores de deitar e despertar e deixar as tecnologias de secção um bom par de horas antes de adormecer.

Tal porquê explica o Meio de Controlo e Doenças dos Estados Unidos, ser fisicamente ativo e manter um peso saudável e adequado à profundeza e idade são também fatores importantes para que o sistema imunitário não fique enfraquecido. E, simples, não fumar, tal porquê aconselha o médico Frederico Regateiro: “o tabaco prejudica imenso a nível de vários tipos de infeções”.

“Outra coisa também importante para termos em mente são as medidas de higiene”, continua o médico, dizendo que as práticas aplicadas durante a pandemia devem manter-se todo o ano, porquê “lavar as mãos e proteger a boca quando tosse”. E mais: “as pessoas se estão doentes não devem chegar perto das outras, se as pessoas têm uma doença infeciosa pode levar a que se crie um surto, seja no trabalho ou na escola”, atira.

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E se pensa que o indiferente enfraquece o sistema imunitário, está inverídico. É no inverno que as pessoas adoecem mais simplesmente porque é nessa profundeza que mais vírus respiratórios circulam e é também uma era do ano em que passam mais tempo em ambientes fechados, onde a circulação do ar é mais fraca e mais propensa à contaminação por vírus e bactérias, porquê diz a Universidade de Harvard.

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