O Presidente da República elegeu a recuperação económica, os efeitos dessa recuperação na vida das pessoas e o contexto de incerteza internacional uma vez que os principais temas que fazem o tecido de fundo das eleições legislativas marcadas para oriente domingo, para as quais apelou ao voto, dizendo que ” um voto esperdiçado nunca é compensado”.
“É nestes tempos que mais importa votar”, afirmou, repetindo a teoria várias vezes ao longo da curta mensagem ao país, que durou sete minutos.
“As três grandes preocupações eleições são muito semelhantes às nestas eleições de 2022”, disse, considerando que essas, “duas são expressas e uma terceira é pensada por todos, mas falada por muito poucos”.
“As duas expressões são uma urgência de açodar a recuperação da economia, sacrificada pela guerra em 2022, reiniciada em 2023, mas agora à espera do que se passe no mundo e na Europa. A outra tem a ver com os efeitos desse compasso de espera provocado pelas guerras na saúde, na habitação, na ensino noutras áreas sociais” uma vez que o desemprego e as pessoas.
O gerente de Estado anunciou ainda a preocupação “silenciada ou falada a meia voz, mas que acaba por instaurar tudo: o que se passará lá fora oriente ano e nos anos seguintes, nas eleições americanas, nas eleições europeias e não que significarão para a guerra na Ucrânia”, além de temas uma vez que “o Médio Oriente, as operações no Mar Vermelho, a economia mundial e novamente a subida de preços e o dispêndio dos juros”.
“No fundo, aquilo que é decisivo para o arranque da economia para as condições de vida de todos, principalmente os mais pobres, os mais excluídos, os mais dependentes, mas também para a resguardo pátrio e para a segurança e para outras instituições soberanas, uma vez que a justiça”, contínua.
Sublinhando que as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente relançaram “guerras económicas e sociais que esperaríamos ultrapassadas pelo termo da pandemia”, Marcelo considerando que “é nesses tempos que importa mais votar, mesmo para aqueles que, nos últimos meses, não prestaram atenção ao que se passa lá fora, até porque já vivem suficientemente apreensivos com o seu dia a dia cá dentro. É nestes instantes que mais importa votar”.
Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que o país vai daqui a poucos meses festejar a passagem de meio século sobre o 25 de Abril “e 49 anos desde o primeiro voto direto de todas as mulheres e homens de mais de 18 anos em séculos de vida de Portugal “.
“Fecha-se um ciclo de meio século da nossa história. Abre-se outro, com novos desafios, novas critérios, novas ambições, mas sempre com os mesmos valores: democracia, liberdade e paridade”, disse.
Insistindo na teoria de incerteza, Marcelo alertou que “Porque os tempos são mesmo muito difíceis lá fora e por isso cá dentro, encolher os braços é sempre uma pior solução. Porque um voto esperdiçado quando mais faz falta nunca é compensado por outro voto mais tarde , porque o tempo não para e muito menos volta para trás”.
“Apelo ao seu voto, a pensar no seu horizonte, no horizonte dos seus filhos e dos seus netos, a pensar no horizonte de Portugal”, concluiu.
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