O Egito, país onde se situa o Via do Suez, está a estudar as previsões de um projeto de expansão desta via marítima. O projecto foi apresentado pela primeira vez há três anos, depois do Ever Given, um cargueiro de quase 200 milénio toneladas, ter encalhado na margem leste do conduto durante uma tempestade de areia, encerrando secção da rota vital durante seis dias.
Agora, perante o conflito entre houthis e forças ocidentais, o país traz novamente para cima da mesa os planos de 2021. O projeto consiste em transformar os dois segmentos de tira única (50 quilômetros no setentrião e 30 quilômetros no sul) em “cruzamentos de tira dupla”revelou o patrão da Domínio do Via de Suez, Osama Rabie, segundo a Bloomberg.
Raiva não revelou qual seria o investimento totalidade da expansão nem qual a data de desfecho, mas garantimos que o trânsito será “100% seguro”.
As duas empresas envolvidas, a ACE Moharram-Bakhoum e a Dar Al-Handasah, estão ainda a considerar possíveis parceiros. Os estudos iniciais foram concluídos e enviados ao presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, que receberá a proposta final quando estiver pronto para aprovação.
Esta não seria a primeira expansão que o Via do Suez iria suportar. Em agosto de 2015, o Egito inaugurou um investimento de sete milénio milhões de euros na “novidade” rota que permitiu a passagem de navios com maior capacidade de fardo, a navegação nos dois sentidos e ainda a redução do tempo de trânsito das 18 para as 11 horas.
Na profundidade, Sissi disse ser um “presente do Egito para o mundo”escreveu o El País.
Receitas do conduto tombar para metade
Inaugurado em 1869, o Via do Suez é uma das maiores fontes de rendimento do Egito e, até o início da guerra entre Israel e o Hamas, arrecadava muro de 646 milhões de euros por mês em taxas de trânsito.
Desde portanto, com o grupo houthi a impedir a passagem marítima de mercadorias pelo Mar Vermelho, as receitas têm queda a pique – em janeiro pretérito derraparam para os 395 milhões de euros, mais de metade em conferência com o período homólogo.
Com a instabilidade a prolongar-se, depois de um termo de semana marcado por retaliações entre os dois grupos, especialistas citados pela Reuters dizem que nascente risco é o “novo normal” para a indústria de transporte marítimo, que gere 80% do negócio global .
*Notícia editada por Inês Santinhos Gonçalves
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