Emile estava onde tudo aconteceu, no estádio. É bom lembrar que no Euro 2020, realizado em vários países da Europa, a Dinamarca fez os três jogos da período de grupos, no Parken de Copenhaga. Era lá que Emile estava. E nunca vai olvidar o que viu. “Eu vi-o a tombar. Ao início achei que ele se tinha lesionado unicamente. Só depois é que percebi que era pior do que isso”. E só percebeu com ajuda de alguns amigos, que estavam em moradia. Fiquei chocado, não sabia no que pensar. No estádio não percebemos muito o que tinha sucedido, tivemos de mandar mensagem a quem estava a ver na televisão”, conta.
Os dias seguintes foram estranhos e muito comoventes. Também o testemunho de Emile foi o mais tocante, com os sentimentos à flor da pele enquanto descrevia aquela profundeza: “Foi porquê um momento de luto pátrio. Estávamos todos muito tristes e só queríamos boas notícias. Felizmente elas chegaram e até ajudaram a equipa a fazer um bom Euro 2020″.
Mas o “bom Euro” pouco importava. Ao contrário deste ano. Neste, é para vingar o que aconteceu, até porque Christian está cá. Um pouco em que Emile não acreditaria, se lhe tivéssemos dito há três anos. “Ao princípio achávamos que estava feito, que a curso dele tinha concluído. Até porque só queríamos era que ele estivesse muito de saúde. Para ser sincero, estou super feliz que ele esteja de volta. É o nosso jogador mais importante, nós adoramo-lo”.
No término, perguntámos-lhe porque é que tinha aquela camisola vestida. De olhos já vermelhos, respondeu: “Ele é o meu jogador predilecto, sem incerteza nenhuma. Esta camisola é muito peculiar para mim depois do que aconteceu. O Christian significa tudo para os dinamarqueses. Nós adoramo-lo”, reafirma.