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O Presidente de França diz que vai dar tempo às forças políticas para erigir uma solução e que só depois irá nomear um primeiro-ministro.
Aurelien Morissard
O Presidente de França, Emmanuel Macron, quebrou o silêncio posteriormente as eleições antecipadas de domingo. Apela à construção de uma maioria sólida e plural na Câmara Vernáculo, que garanta a maior segurança institucional verosímil.
Numa missiva dirigida aos franceses, Emmanuel Macron lembra, esta quarta-feira, que nenhum partido ou coligação ganhou as eleições de domingo.
Diz que vai dar qualquer tempo às forças políticas para erigir uma solução e que só depois irá nomear um primeiro-ministro. Até lá, Macron garante que o atual Governo continua em funções.
“Coloquemos a nossa esperança na capacidade dos nossos líderes políticos em demonstrarem sentido, simetria e calma no seu interesse e no do país”, afirma Emmanuel Macron.
A coligação de esquerda Novidade Frente Popular venceu a segunda volta das eleições francesas, com a coligação presidencial Ensemble a ocupar o segundo lugar e, para grande surpresa, o União Vernáculo (extrema-direita) a permanecer em terceiro lugar, depois de ter vencido a primeira volta, na semana passada.
Na primeira volta, a 30 de junho, o União Vernáculo conseguiu vencer pela primeira vez as eleições legislativas, ao obter 33,1% dos votos. Apesar de transpor derrotado na segunda volta, ao permanecer longe do poder, o partido de extrema-direita deverá conseguir um número histórico de deputados eleitos.
Sem atingir a marca dos 289 deputados, sinónimo de maioria absoluta, ou mesmo sem se aproximar dela, nenhum dos blocos partidários está em condições de formar um governo sozinho.
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