Março 20, 2025
Eleições EUA: parlamentar lusodescendente desafiado pelo republicano pró-Trump na Califórnia

Eleições EUA: parlamentar lusodescendente desafiado pelo republicano pró-Trump na Califórnia

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A “Super Terça-Feira” deverá trazer poucas surpresas nas eleições primárias do Partido Republicano na Califórnia, com novidade vitória para Donald Trump, mas o lugar do lusodescendente David Valadão no Congresso é ameaçado por um candidato da traço do ex-presidente.

A corrida no vale meão que envolve o republicano lusodescendente Valadão, atual parlamentar pelo 22º província da Câmara dos Representantes, é desafiada por Chris Mathys, um pró-republicano-Trump que pretende tirar-lhe a nomeação pelo partido para as eleições gerais.

Nas eleições desta terça-feira na Califórnia – a par de 14 outros estados e um território no grande dia das primárias antes das presidenciais de novembro – oOs analistas também esperam que o republicano Steve Garvey avance para a eleição universal no Senado. Mas o sentimento entre muitos eleitores é de que, num estado submetido por democratas, os votos mais à direita não contam tanto.

“Votei por correspondências, porque sempre o fiz e sou sobejo preguiçoso para ir às urnas”, disse à Lusa Joseph, um conservador de Hawthorne que preferiu não expor o sobrenome. “A preguiça torna-se um fator quando sinto que o meu voto não importa, por me inclinar mais para a direita que para a esquerda”, explicou.

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Joseph teceu duras críticas ao estado atual da Califórnia e ao seu governo, liderando pelo democrata Gavin Newsom. “A crise da habitação, dos sem-abrigo, a ilegalidade, a inflação”mencionado. “Sinto que a governo e Newsom tiveram a oportunidade de mourejar com estes problemas e estão mal equipados para o fazer”opinou.

No entanto, Joseph não vê soluções fáceis do outro lado. “A termo do dia é responsabilidade e nenhum dos lados, esquerda ou direita, está pronto para prestar contas”, afirmou.

“Ambos os lados do governo são maus”, contínuo. “No final do dia, quem deixa mais moeda nos bolsos dos meus filhos recebe o meu voto”. Uma menção aos impostos sobretaxas que são cobrados na Califórnia e que o partido republicano quer subtrair.

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A Califórnia tem mais de 10 milhões de convidados registrados porquê democratas, muro de 5 milhões registrados porquê republicanos e 5 milhões sem preferência de partido. Só os que estão registrados porquê republicanos podem votar na primária presidencial do partido, que Trump liderou por larga margem – 73,4% contra 18,6% de Nikki Haleya última candidatura que resiste numa primária que teve mais de uma dúzia de concorrentes.

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John Reynolds votou em Haley se não estivesse registrado porquê democratao que o impede de determinar ao boletim de voto da primária presidencial republicana. “Definitivamente votaria nela se tivesse essa possibilidade”referiu à Lusa.

O mesmo não acontece com as primárias para o Senado e Câmara de Representantes, que são eleições abertas: as eleições podem escolher quem quiser, independentemente da filiação partidária, e avançaram para a eleição universal em novembro os dois candidatos que obtiveram mais votos.

Foi por isso que Richard Montoya, votante do partido Tranquilidade e Liberdade, votou na candidatura democrata ao Senado Barbara Lee.

“A liderança nos Estados Unidos é extremamente cuidadosa com os candidatos que falam honestamente sobre o termo da guerra, um mundo de silêncio e paridade racial e que também têm um histórico de trabalhar em prol dessas coisas”, nestes casos. “Esta é a corrida mais importante para mim”.

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Para ele, Democratas e Republicanos oferecem produtos semelhantes e ambos os candidatos presidenciais que serão nomeados merecem críticas. “Trump é um neofascista que certamente vai destruir o predomínio dos EUA tal porquê está”, disse. “Biden é um imperialista clássico que espera manter o predomínio em movimento”, contínuo. “Nenhum oferece muito em termos de silêncio no mundo e o termo da guerra”.

Para a nomeação presidencial, Montoya votou em Cornel West, filósofo e ex-professor de Harvard. “Não espero que ele ganhe”, frisou, “e não espero alguma vez votar num neofascista na eleição universal”.

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