Março 19, 2025
Eleições Legislativas 2024: Por fim porquê funcionam as sondagens?  – Geração V

Eleições Legislativas 2024: Por fim porquê funcionam as sondagens? – Geração V

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São vários e com resultados diferentes. As sondagens de 28 de janeiro da Aximage de Janeiro para a TSF, JN e DN e de 1 de fevereiro do ISCTE/ICS feita para o Expresso Dão Vitória ao PS, já a sondagem de dia 6, feita pelo Núcleo de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica para o PÚBLICO, RTP e Antena 1, e 14 de fevereiro, desta vez da Intercampus para o Negócios, Correio da Manhã e CMTV, dão ambas a vitória à Confederação Democrática (AD). As últimas da Aximage para DN, JN e TSF, divulgadas a 19 deste mês, envolvem uma liderança aos socialistas (embora com uma maioria à direita).

Mas porquê são feitos, quem as faz e regula?

A realização das sondagens está limitada às entidades credenciadas pela Entidade Reguladora para a Informação Social. Estas podem ser consultadas não site da ERC.

Já a Lei das Sondagens estabelece o regime jurídico de publicação ou espalhamento de sondagens e inquéritos de opinião, atribuindo competências de regulação à ERC e à Percentagem Pátrio de Eleições (CNE), ainda que a última só atue em dias de atos eleitorais ou no que diz reverência às condições de realização de sondagens junto aos locais de voto, tal porquê é explicado no site da site da ERC

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As sondagens específicas são uma instrumento importante para “os políticos, para os meios de informação e para o público em universal, não faz sentido obter informações sobre as opiniões dos cidadãos”. Por essa razão, é fundamental prometer que sejam rigorosos e transparentes.

Porque as sondagens têm resultados diferentes?

As diferenças já são esperadas e “não retiram validade às sondagens”, porquê sublinha a ERC. Ou seja, nas sondagens não são questionadas todas as pessoas dos grupos que se pretendem estudar, mas sim amostras de dimensões variadas, que podem ser 500 ou mais pessoas, por exemplo.

Portanto, há que ter em conta a existência de margem de erro estatístico, uma vez que a exemplar selecionada representa o todo, mas não é, efetivamente, a totalidade de cidadãos recenseados para o voto (são, por isso, valores estimados).

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Outrossim, existem outros fatores que podem influenciar os resultados das sondagens: diferenças na formulação do questionário ou na coleta e estudo dos dados. No caso das sondagens com projeções sobre intenções de voto, podem verificar-se diferenças “resultantes da adoção de diferentes modelos de redistribuição dos inquiridos que se afirmaram indecisos ou que não responderam”, dá conta ao regulador.

Que elementos devem ser analisados ​​numa sondagem?

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Quando se trata de uma sondagem credível, leste deverá possuir uma ficha técnica (um conjunto de elementos que permitirá identificar quem fez a sondagem, quem a recomendou, qual o seu universo branco e o tamanho da sua exemplar, quando foi feito e de que forma) tal porquê apresenta a Lei das Sondagens. Isto servirá para medir a sua qualidade e para poder ter uma versão correta da mesma.

“No caso das sondagens eleitorais, será importante verificar se os resultados avançados avaliados unicamente a intenção direta de voto expresso pelos inquiridos ou se, pelo contrário, se tratam de projeções de voto, nas quais a continência, os não respondentes e os indecisos são filtrados e/ou distribuídos”, pode ler-se no site da ERC. No caso das projeções que foram divulgadas, um dos fatores importantes a ter em conta é a utilização de diferentes modelos passíveis de obtenção de resultados diferentes.

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Para além disto convém ter privado atenção às margens de erro estatístico, já que nos mostram porquê “balizas em que se estima que os resultados reais se encontrem”. Um título de exemplo, para uma projeção de “um resultado de 25%, com um erro calculado de 2%, teríamos uma variação de dois pontos percentuais, para cima e para inferior, correspondendo ao pausa de 23% a 27%”, esclarece ainda o regulador.

E para que sirva o Dia da Reflexão?

A Lei das Sondagens prevê um “período de reflexão” em que são proibidos o observação, a estudo, a divulgação ou a projeção de resultados de sondagens. Leste período corresponde tanto à véspera porquê ao próprio dia das eleições.

Uma sondagem realizada no dia ou na véspera de eleições não permite, em primeiro lugar, por uma questão de tempo, verificar se a mesma se encontra dentro dos períodos delimitados pela lei e, em segundo lugar poderá – tal porquê o observação ou estudo – influenciar o sentido de voto do votante; vontade essa “que, numa sociedade democrática, se quer livre, espontânea e consciente”.

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Geração V” data-title=”Geração V – Eleições Legislativas 2024: Por fim porquê funcionam as sondagens? – Polígrafo”> Geração V

Leste item foi desenvolvido pelo Polígrafo no contextura do projeto “Geração V – em nome da Verdade”, uma rede pátrio de jovens fact-checkers. O projeto foi concretizado em parceria com a Instauração Porticus, que o financia. Os dados, informações ou pontos de vista expressos neste contextura, são da responsabilidade dos autores, pessoas entrevistadas, editores e do próprio Polígrafo enquanto coordenador do projeto.

*Texto editado por Marta Ferreira.

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