Avançar para o conteúdo

Elie Saab leva Céline Dion e Jennifer Lopez à passerelle em noite de aniversário | Moda #ÚltimasNotícias #Portugal

Continue apos a publicidade

Hot News

Foi a noite das “1001 estações” (e 101 estrelas) de Elie Saab. O estilista libanês comemorou seus 45 anos de carreira em um desfile repleto de celebridades em Riad, na Arábia Saudita. Dando música para a passarela inundada de brilho, ela convidou, nem mais, nem menos, que Céline Dion e Jennifer Lopez. Abrindo o desfile, a atriz Halle Berry desfilou com o icônico vestido que usou no Oscar em 2002.

Todavia, mais de 20 anos depois, foi a primeira vez que a atriz conheceu Elie Saab, o designer conhecido pelos glamourosos vestidos de noite repletos de pedrarias. Depois que Berry abriu o desfile, Jennifer Lopez, usando um maiô de brilhos, desceu até a porta de entrada a cantar o êxito Eu vou sobreviver por Gloria Gaynor, seguida por Esperando por esta noite e das suas próprias canções No chão e Vamos fazer barulho.

No entretanto, as modelos começaram a pisar a porta de entrada nos mais de 300 coordenados desenhados em exclusivo para este evento, detalha a revista Vogue Arábia. Entre os grandes nomes a desfilar na celebração de Elie Saab estavam as supermodelos Isabeli Fontana, Candice Swanepoel, Adriana Lima e a portuguesa Sara Sampaio.

Depois de JLo, foi hora de dar palco aos vestidos florais por que também é conhecido Saab, ao som de Camilla Cabello, que cantou uma versão de Havanaem que substituiu a capital cubana por saudita. Entre as performances musicais, estiveram também a cantora libanesa Nancy Ajram e o egípcio Amr Diab que colocaram as modelos a dançar aos ritmos do Médio Oriente.

Continue após a publicidade

Halle Berry
Hamad I Mohammed/Reuters



Desfile de Elie Saab em Riade
Hamad I Maomé

Para o final, estava reservada a maior estrela da noite: Céline Dion. Foi apenas a segunda vez em que a artista canadense voltou a cantar, desde o apoteótico retorno nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com um vestido dourado de lantejoulas com uma capa, ela entrou na porta de entrada interpretar estou vivo e O poder do amor.

A voz da artista, que tem lutado contra a síndrome da pessoa rígida, emocionou a plateia que aplaudiu de pé, enquanto a porta de entrada se enchia de uma série de vestidos metalizados brilhando sobre os holofotes. Enquanto isso, o homem da noite, Elie Saab, entrou para colher os aplausos pelos 45 anos de carreira.


Céline Dion
Hamad I Mohammed/Reuters

Embaixador do Líbano

Aos 60 anos, Elie Saab tem feito por trazer seu país, o Líbano, para a esfera midiática e, apesar do atual conflito com Israel e da instabilidade política, continua tendo o ateliê da marca em Beirute. Célebre pela postura discreta e por dar poucas entrevistas, o criador defende a sua nação com unhas e dentas, culpando os problemas com que o país se debate à corrupção e elogiando a resiliência do povo. “Odeio a forma como as pessoas olham para nós, com pena. O Líbano é mais forte do que essa pena. A força está no seu povo. Onde quer que haja um libanês no mundo, ele destaca-se”, declarou em 2021 à Vogue Arábia.

Em 2020, uma explosão destruiu a sede da empresa no Líbano e feriu parte dos 200 funcionários, incluindo o filho do criador, Elie Saab Jr — desde o início deste ano o CEO da grife. “Eu vi meu filho coberto de sangue, não podia acreditar. Eu disse a ele que ele estava ferido, mas estava tudo bem, eram apenas cortes na cabeça e nos braços. Mas foram 15 minutos que pareceram dois dias”, contou o criado ao Negócios de Moda. E declarou então: “Temos de continuar. Não nos cabe a nós, libaneses, desistir. Essa é a parte exequível. Mas a maior perda são as pessoas que não podemos trazer de volta.”

Continue após a publicidade



Nascido em Damour, subúrbio de Beirute, Elie Saab aprendeu a costurar aos 10 anos, sozinho, com restos de tecidos que “roubava” do armário da mãe e fazia vestidos para a irmã. Aos 18 anos, em 1982, lançava a marca própria, após um breve período estudando em Paris. Em uma mistura entre a exuberância do Oriente Médio e a leveza das silhuetas do Ocidente, o criador rapidamente ganhou destaque, em especial pelos vestidos de noiva.

Continue após a publicidade

Em 1999, foi ele a vestir a rainha Rania da Jordânia para a coroação e é conhecido por ser quase o costureiro não oficial da família real daquele país. A fama internacional chega em 2002 quando veste precisamente Halle Berry para os Óscares com o mesmo vestido de tafetá com que a actriz desfilou nesta quarta-feira. Desde então, tem desenhado para celebridades como Angelina Jolie, Beyoncé ou Priyanka Chopra Jonas.

No mundo da moda, também fez história ao ser o primeiro estilista que não é de nacionalidade italiana a ser aceito pela Camera Nazionale della Moda, responsável por organizar a Semana de Moda de Milão Desde 2003, começou a apresentar uma linha de alta costura em Paris, onde são os escritórios da marca, que continua a se manter independente em um mundo de luxo dominado pelos conglomerados franceses.

Continue após a publicidade

Siga-nos nas redes sociais:

Hotnews.pt |
Facebook |
Instagram |
Telegram

#hotnews #noticias #AtualizaçõesDiárias #SigaHotnews #FiquePorDentro #ÚltimasNotícias #InformaçãoAtual

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *