Ó O vírus do papiloma humano, mais espargido por HPV, é uma infecção sexual bastante frequente. Em alguns casos, pode evoluir para cancro sem que se dê por isso numa período inicial.
“Pelo menos nas suas manifestações mais graves, é ‘sombrio’, sendo importante o rastreio, nomeadamente do cancro do pescoço do útero e do via anal”, sublinha Sara Lino, médica infeciologista da Unidade Lugar de Saúde São José, em Lisboa, ao Estilo de vida ao Minuto.
Esta segunda-feira assinala-se o Dia Internacional de Consciencialização do HPV. A explicação é que os médicos devem ter exposto quando se fala deste vírus geral.
O que é o HPV e quais são os principais fatores de risco?
O vírus do papiloma humano é uma infecção sexualmente transmitida mais frequente, calculando-se que 80% da população mundial já teve contato com o vírus. A infecção pode ser transitória e de solução espontânea. Existem diversos tipos de HPV, com variação dissemelhante do tipo de doença que motivo. As pessoas que vivem com VIH têm risco mais proeminente de doença grave por HPV.
A porcentagem de evolução para o cancro é elevada?
Nem todas as infecções evoluem para cancro, a maioria resolve-se espontaneamente. Porquê causam infecções ‘latentes’ que aumentam a verosimilhança de transformação neoplásica.
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Que tipo de cancro pode ocasionar e que outras complicações podem surgir deste vírus?
O HPV motivo as verrugas vulgares e as genitais, além de diversos tipos de cancro, porquê o do pescoço do útero, do via anal, da orofaringe, da vulva, da vagina e do pénis. Praticamente todos os casos de cancro de pescoço do útero são causados por HPV, que, por sua vez, é uma das neoplasias mais frequentes em mulheres. Se não for detectado precocemente, pode evoluir para formas invasivas.
Também afeta os homens, podendo ocasionar cancro do via anal, do pénis e da orofaringePorquê é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é realizado através da pesquisa de HPV em amostras coletadas no pescoço do útero ou em outras localizações, onde mais dificilmente será correlacionado com a doença.
Quais os tratamentos disponíveis?
Os tratamentos disponíveis vão desde o tratamento sítio de lesões superficiais a terapêuticos mais complexos porquê a remoção cirúrgica da lesão afetada, a radioterapia ou a quimioterapia.
É um pouco que a maioria das pessoas somente associa às mulheres. Os homens também estão em risco?
O HPV afeta também os homens, podendo ocasionar cancro do via anal, do pénis e da orofaringe. A utilização de preventivo reduz o risco de transmissão do HPV, mas não elimina a totalidade, já que o vírus é transmitido pelo contato com a pele.
Qual é a cobertura atual da vacina em Portugal?
A vacina foi incluída no projecto pátrio de vacinação em 2007, para mulheres nascidas em 1995. Os indivíduos do sexo masculino foram incluídos a partir de 2020, ou que na prática inclui os nascidos a partir de 2009. A cobertura vacinal, em Portugal, está nos 85%, o que tem possibilitado a redução dos casos de cancro de pescoço do útero e de condilomatose genital, na população já incluída na vacinação.
Qual a valia de um dia porquê esta da consciencialização do HPV?
As campanhas de sensibilização existentes, sobretudo em seguida o início da vacinação, aumentaram o interesse e o conhecimento sobre a infecção. Os programas de rastreio têm resultado na subtracção da incidência e na mortalidade do cancro do pescoço do útero. O HPV, pelo menos nas suas manifestações mais graves, é “sombrio”, sendo importante o rastreio, nomeadamente do cancro do pescoço do útero e do via anal, assim porquê a vacinação das pessoas suscetíveis. A vacina é mais eficiente quando é realizada antes do início da vida sexual ativa.
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