Momentos depois do arranque da sessão em Wall Street foram reportados vários movimentos atípicos da bolsa de Novidade Iorque, porquê por exemplo uma queda de 100% das ações (classe B) da Berkshire Hathaway, liderada por Warren Buffett. Mas por fim, tudo não passou de um miragem.
A bolsa de Novidade Iorque (NYSE) já está a investigar o potencial erro técnico, de consonância com a Bloomberg. A confusão durou minutos, não se tendo refletido no valor dos títulos. Mas, depois anunciar que estava a explorar o ocorrido, a bolsa suspendeu a negociação das ações.
Levante cenário está, apesar de tudo, muito longe do que se passou em Wall Street há mais de 10 anos. Em 2010, vinte minutos foram suficientes para um “mini-crash” nas praças do outro lado do Atlântico.
Só nos primeiros 10 minutos, transacionaram-se 1,3 milénio milhões de ações. O “tornado” que se produziu entre as 19h40 e as 20h de Lisboa (menos cinco horas em Novidade Iorque) arrastou centenas de ações para o vermelho.
Também no Velho Continente os investidores já sofreram um susto semelhante. Em poucos minutos, sem que zero o fizesse prever, as bolsas europeias afundaram, atingindo quedas até 8%, no caso do índice de Estocolmo.
Segundo uma notícia avançada pela Bloomberg, o “flash crash” poderá ter sido motivado por uma ordem errada de um “trading desk” do Citigroup em Londres.