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O Chelsea anunciou a rombo de um questionário disciplinar interno depois ser partilhado um vídeo no Instagram de Enzo Fernández com um poema que avalanche à proveniência africana dos futebolistas de selecção francesa. A música, cantada pelos jogadores da selecção argentina no autocarro da equipa, foi popularizada por adeptos “albicelestes” no Mundial 2022, tendo já na profundidade recebido críticas pelo texto racista e discriminatório. Agora, o clube londrino abre um questionário disciplinar a Enzo Fernandéz, médio prateado no meio da polémica.
“O Chelsea considera completamente inaceitáveis todas as formas de comportamento discriminatório. Orgulhamo-nos de ser um clube diversificado e inclusivo, onde pessoas de todas as culturas, comunidades e identidades se sentem bem-vindas”, pode ler-se no transmitido do clube.
Antes de ser conhecida publicamente a decisão da rombo de um processo interno, o jogador Enzo Fernandéz adiantou-se e pediu desculpas públicas pelo vídeo. Reconhecendo que a letra da música constitui uma “uma linguagem altamente ofensiva”, o jogador diz que se deixou rodear pela euforia da conquista da Despensa América.
Chelsea abriu questionário interno à conduta do jogador Enzo Fernández
Por Hannah McKay/Reuters
“Sou contra todas as formas de discriminação e peço desculpas por ter sido apanhado pela euforia das celebrações da Despensa América. Aquele vídeo, aquele momento e aquelas palavras não reflectem as minhas crenças ou compleição. Sinto muito pelo ocorrido”, escreveu o jogador do Chelsea.
O clube londrino reconheceu o pedido de desculpas do jogador e diz que usará nascente incidente porquê “uma forma de educar”. Ainda assim, o Chelsea avançou com a rombo de um questionário interno para apurar responsabilidades. Evidente é que a polémica manchou os festejos argentinos pela conquista da Despensa América, competição disputada exclusivamente por nações desse continente.
Federação francesa avança judicialmente
O poema tem recebido sátira generalizada, mas a Federação Francesa de Futebol (FFF) foi a primeira entidade a comportar proceder para os tribunais. A FFF já apresentou uma queixa na Justiça por insultos raciais e discriminatórios. O presidente da Federação gaulesa, Philippe Diallo, falou com o homólogo prateado, Claudio Tapia, e ainda com responsáveis da FIFA antes de tomar a decisão.
Em França, o vídeo foi um dos temas do dia e motivou também comentários da ministra do Desporto, Amélie Oudéa-Castéra. A governante qualificou de “patéticos” os cânticos dos jogadores argentinos, relembrando que não é a primeira vez que esta cantiga é publicamente divulgada. “E uma reacção da Fifa?”, questionou.
França e Argentina enfrentaram-se por duas vezes nas últimas edições do Campeonato do Mundo. Em 2018, foram os gauleses a levarem de vencida os “albicelestes” nos oitavos-de-final, conquistando a prova na final frente à Croácia.
Mais recentemente, em 2022, a final foi disputada pelas duas nações, com a Argentina a vencer no desempate por grandes penalidades depois de um empate a três “bolas”. Foi no Qatar que o poema racista surgiu, entoado por fãs da Argentina porquê forma de insulto à equipa e adeptos franceses.
Kylian Mbappé, a estrela maior da constelação francesa, é um dos principais visados pelos cânticos derrogatórios. O agora jogador do Real Madrid terá tido um alegado relacionamento com uma padrão transexual, com a música a moderar insultos transfóbicos dirigidos ao jogador.
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